sábado, 7 de julho de 2012

Apneia do sono é mais frequente e grave em dias mais frios


Estudo brasileiro observa que no inverno, número de paradas respiratórias por hora de sono é 20% maior

Sono
Apneia do sono: diabetes e obesidade são alguns dos problemas associados ao distúrbio (Stockbyte/Thinkstock)
Um estudo brasileiro concluiu que a apneia do sono, que ocorre quando a respiração é bloqueada e o indivíduo fica momentaneamente sem ar, é mais grave nos meses mais frios do ano. Em artigo publicado neste mês no periódico Chest, pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) mostraram que dias mais frios aumentam a incidência do distúrbio e também a quantidade de paradas respiratórias por hora de sono.

Saiba mais

APNEIA DO SONO
É a forma mais comum dos distúrbios respiratórios, e acontece quando a respiração é bloqueada, deixando a pessoa sem ar. Isso provoca ronco e a interrupção do sono. O problema é geralmente associado a obesidade, diabetes, pressão alta, ataques cardíacos e derrames. Pesquisas anteriores já associaram esse tipo de desordem também a doenças cardiovasculares, depressão e câncer.
Após acompanharem 7.500 pacientes de uma clínica de sono ao longo de dez anos, os autores observaram que, nos períodos do ano em que a temperatura era mais baixa, 34% das pessoas que procuraram a clínica sofriam apneia do sono. Essa taxa foi de 28% nos dias mais quentes. Além disso, no inverno, os indivíduos sofriam, em média, 18 paradas de respiração em uma hora enquanto dormiam, um número 20% maior do que o registrado no calor.
Segundo os pesquisadores, há diversos fatores que podem explicar esses achados. No inverno, eles explicam, aumentam os problemas associados às vias aéreas, que intensificam a gravidade dos sintomas da apneia do sono. Além disso, algumas condições meteorológicas, como maior pressão atmosférica e níveis elevados de poluentes concentrados no ar, também estão relacionados ao distúrbio.

Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre os distúrbios do sono:


*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

Nenhum comentário:

Postar um comentário