Escolha do método depende da idade, da saúde e do parceiro da paciente.
Por isso, é importante conversar com um ginecologista antes de escolher.
Em geral, a pílula é a mais usada, mas a maioria a utiliza porque não conhece outras opções, como injeções e adesivos, por exemplo. No Bem Estar desta quinta-feira (3), os ginecologistas José Bento e Helizabet Salomão explicaram as diferenças entre eles.
Por exemplo, para a mulher que esquece de tomar a pílula com frequência, uma boa opção é a injeção anticoncepcional, que é aplicada no músculo e pode ser mensal ou trimestral. De acordo com os médicos, além de proteger a mulher da gravidez, os injetáveis diminuem a intensidade das cólicas menstruais, previnem anemia e podem ser usados da adolescência à menopausa, sem pausas. Porém, esses contraceptivos podem causar retenção de líquido, aumentar as varizes e diminuir a libido da mulher.
Colocados nas costas ou em regiões onde não há dobras ou excesso de suor, eles precisam ser trocados a cada 7 dias ao longo de 3 semanas. No entanto, como é aplicado na pele, o adesivo pode causar alergia e, além disso, pode dar também sangramento vaginal, retenção de líquido e aumento da pressão arterial. Por isso, é importante que mulheres hipertensas procurem a ajuda de um ginecologista antes de optar por um contraceptivo.
Já a pílula, além de evitatr a gravidez, ajuda a controlar a cólica menstrual e pode até diminuir o risco de câncer no ovário e endométrio. Porém, é preciso saber que existem vários tipos - geralmente, as com menor concentração hormonal são as mais indicadas porque causam menos efeitos colaterais, como enxaqueca, vasinhos e celulite. Porém, tudo vai depender do caso de cada paciente – quem tem queixa de dor nas mamas, por exemplo, deve utilizar pílulas com baixa concentração de progesterona.
Além da progesterona, a maioria desses contraceptivos é feita também com estrógeno, hormônios similares aos produzidos pelo ovário. Segundo os ginecologistas, existem três tipos de pílula: as monofásicas, que têm estrógeno e progesterona e levam a mesma concentração hormonal; as bifásicas, que tem os hormônios em concentrações diferentes; e as trifásicas, que têm três tipos de comprimidos com concentrações hormonais também diferentes.
Pacientes que estão amamentando também podem usar essa pílula, mas somente depois de 21 dias do nascimento do bebê. Vale lembrar ainda que existem alguns medicamentos que cortam o efeito da pílula, como os contra tuberculose, hanseníase e meningite, como alertou a ginecologista Helizabeth Salomão
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