Consumo da bebida com cafeína foi associada a um menor risco de mulheres desenvolverem a doença que deixa a pele vermelha
Cientistas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, analisaram informações sobre 82 737 mulheres. Elas relataram, entre outras coisas, como era seu consumo de café. Isso aconteceu a cada quatro anos, de 1991 a 2005. No período, 4 945 casos de rosácea foram diagnosticados.
Traçando uma relação entre um ponto e outro – e excluindo demais fatores de risco para a doença –, os pesquisadores descobriram uma associação entre a ingestão da bebida e a prevenção do problema de pele. Isto é: quem tomava mais café estava mais protegida contra o surgimento da vermelhidão na face.
Para ter ideia, as maiores fãs de café – aquelas que bebiam cerca de quatro xícaras ou mais ao dia – apresentavam uma probabilidade 23% menor de encarar a rosácea em comparação àquelas que só degustavam um cafezinho (ou menos) por mês.
Há suspeitas de que a substância mais conhecida do café poderia auxiliar na redução da inflamação ligada à rosácea, além de participar da modulação de hormônios, algo que tem sido relacionado à condição.
Mas veja que interessante: outros itens que também têm sua dose de cafeína, como chás, refrigerantes e chocolate, não demonstraram o mesmo impacto em relação à doença de pele. Salve o cafezinho!
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