Nova pesquisa ainda mostrou que, em ambos os sexos, a vida conjugal também aumenta a chance de sobrevivência após um ataque cardíaco
Casamento: Vida conjugal está ligada a menores riscos de saúde ao coração
(iStockphoto)
CONHEÇA A PESQUISA
TÍTULO ORIGINAL: Prognosis of acute coronary events is worse in patients living alone: the FINAMI myocardial infarction registerONDE FOI DIVULGADA: revista European Journal of Preventive Cardiology
QUEM FEZ: Aino Lammintausta, Juhani KE Airaksinen, Pirjo Immonen-Räihä, Jorma Torppa, Antero Y Kesäniemi, Matti Ketonen, Heli Koukkunen, Päivi Kärjä-Koskenkari, Seppo Lehto e Veikko Salomaa
INSTITUIÇÃO: Universidade de Turku, Finlândia
DADOS DE AMOSTRAGEM: 15.330 pessoas com mais de 35 anos de idade
RESULTADO: Em ambos os sexos, o risco de ataque cardíaco e também a taxa de mortalidade em decorrência do evento é menor entre os casados do que entre solteiros
De acordo com o estudo, homens solteiros de todas as idades tiveram um risco de 58% a 66% maior de sofrer um ataque cardíaco do que os casados. Para as mulheres, os benefícios do casamento foram até maiores: as solteiras foram 60% a 65% mais propensas a sofrer eventos coronarianos do que as casadas. Além disso, a vida conjugal também reduziu consideravelmente a mortalidade por ataque cardíaco. Entre homens solteiros, o risco de morrer em até 28 dias após um infarto foi entre 60% a 168% maior em comparação com os casados. Para as mulheres, ser solteira elevou essa chance em 71% a 175%.
Motivos — De acordo com os pesquisadores, esses resultados podem ser explicados, em parte, pelo fato de que pessoas casadas tendem a apresentar hábitos mais saudáveis, além de possuírem uma rede de apoio mais ampla. "O pedido de ajuda para um paciente que está tendo algum problema cardíaco foi feito mais rapidamente e com mais frequência entre pessoas que eram casadas ou que viviam juntas”, dizem os autores. Eles também consideram que fatores psicológicos da satisfação conjugal podem interferir na saúde cardíaca. "Sabe-se que as pessoas solteiras são mais propensas a sofrer depressão e, segundo um estudo anterior, a depressão parece ter um efeito adverso sobre as taxas de mortalidade cardiovascular", diz Aino Lammintausta, que coordenou a pesquisa.
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