Para pesquisadores, o crescimento, ocorrido em 20 anos, se deve ao fato de que mais pessoas estão sendo diagnosticadas corretamente
Doença celíaca: o glúten, presente no trigo, na cevada e no centeio, é responsável por desencadear a patologia
(Thinkstock/VEJA)
A pesquisa, publicada na quinta-feira no periódico BMJ, avaliou dados de pouco mais de 2 milhões de crianças e adolescentes de até 18 anos atendidos pelo sistema de saúde pública da Grã-Bretanha entre 1993 e 2012.
Nesse período, houve 1.247 diagnósticos de doença celíaca. Enquanto os novos casos se mantiveram estáveis entre bebês, eles triplicaram entre as crianças e adolescentes com mais de 2 anos. Entre 1993 e 1997, o crescimento foi de 75%.
Para os autores, o crescimento deve ser decorrente da maior consciência que se tem sobre a enfermidade, assim como dos métodos para diagnosticá-la.
Prevalência — A doença celíaca é uma condição autoimune que se caracteriza pela intolerância ao glúten, proteína presente no trigo, centeio e cevada. Quando um celíaco consome glúten, seu sistema imunológico reage contra a proteína, e a sua ação atinge o intestino delgado, prejudicando a absorção de nutrientes.
Se não tratado corretamente – ou seja, se o celíaco não deixar de consumir glúten –, o problema pode levar a problemas como osteoporose e câncer de intestino. Os sintomas da doença celíaca incluem problemas intestinais, como inchaço, dor abdominal, constipação ou diarreia, além de dores de cabeça, anemia e perda de peso.
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