Arthur Chioro falou ao jornal 'O Estado de S. Paulo' sobre as negociações de seu cargo e da atual situação financeira da pasta
"Não temos nesse momento, da maneira como o Projeto de Lei Orçamentária foi encaminhada para o Congresso, recursos suficientes para financiar ações de média e alta complexidade", disse Chioro e afirmou que esse tipo de situação nunca foi vivida no Ministério da Saúde.
De acordo com o ministro, o problema pode afetar os pronto-socorros, as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os transplantes, por exemplo, tudo por conta da falta de repasses durante três meses, que deverá ocorrer em 2016. Questionado sobre a negociação de seu cargo entre o governo e o PMDB, Chioro afirmou que só deverá conversar com a presidente quando for chamado.
"O cargo de ministro é delegação que pertence à presidente Dilma Rousseff. Vou continuar como ministro até o último segundo, exercendo da melhor forma possível minhas funções", afirmou. Para ele, o principal problema enfrentado pela área da Saúde é o subfinanciamento estrutural, o qual ele teria alertado desde que ficou no comando da pasta.
Chioro também voltou a reiterar que atual situação do Ministério é inadministrável. "Os problemas vão aparecer a partir de outubro do ano que vem", alertou.
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