Um novo teste criado na Espanha detecta o HIV no sangue apenas uma semana depois da infecção
Um chip capaz de identificar a presença no sangue do HIV –
vírus responsável pela Aids – apenas uma semana depois da infecção acaba
de ser desenvolvido. Hoje, os recursos disponíveis permitem a
identificação do HIV entre duas e quatro semanas após a contaminação.
Assim como em todas as doenças, o diagnóstico precoce faz toda a diferença no combate à Aids. A enfermidade avança mais rapidamente de acordo com a velocidade de replicação do vírus no organismo (ele destrói células de defesa, deixando o paciente vulnerável à infecções oportunistas e muitas vezes fatais). Portanto, quanto mais cedo ele for detectado, melhor. Permite a aplicação integral do conceito que hoje pauta o tratamento, conhecido como “bata cedo, bata forte”. Em outras palavras, aos primeiros sinais de infecção, o ideal é entrar com os medicamentos antirretrovirais. “O potencial de replicação do HIV logo após a infecção é muito maior do que em etapas posteriores”, afirma Priscila Kosaka, do Instituto Madri de Microeletrônica, responsável pelo novo teste. “Dessa forma, iniciar a terapia rapidamente melhora as chances de conter a proliferação do vírus.”
A novidade foi patentada pelo Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha. Consiste em um biosensor que combina moléculas de silicone com nanopartículas de ouro. “Ele usa matérias-primas conhecidas e muito adotadas pela indústria microeletrônica”, diz Javier Tamayo, parceiro de Priscila. “Isso permitirá que seja produzido em larga escala e com baixo custo. Pode ser uma grande opção para países mais pobres.”
A execução do teste também é rápida. Da coleta ao resultado, a análise leva 4 horas e 45 minutos, um tempo bastante bom. “Se quiser confirmar o resultado, pode-se repetir o exame até no mesmo dia”, diz Tamayo. O grupo espanhol estuda o uso da mesma tecnologia para a detecção precoce de alguns tipos de câncer.
A análise do sangue leva cerca de cinco horas. Se for preciso, o exame pode ser repetido no mesmo dia
Assim como em todas as doenças, o diagnóstico precoce faz toda a diferença no combate à Aids. A enfermidade avança mais rapidamente de acordo com a velocidade de replicação do vírus no organismo (ele destrói células de defesa, deixando o paciente vulnerável à infecções oportunistas e muitas vezes fatais). Portanto, quanto mais cedo ele for detectado, melhor. Permite a aplicação integral do conceito que hoje pauta o tratamento, conhecido como “bata cedo, bata forte”. Em outras palavras, aos primeiros sinais de infecção, o ideal é entrar com os medicamentos antirretrovirais. “O potencial de replicação do HIV logo após a infecção é muito maior do que em etapas posteriores”, afirma Priscila Kosaka, do Instituto Madri de Microeletrônica, responsável pelo novo teste. “Dessa forma, iniciar a terapia rapidamente melhora as chances de conter a proliferação do vírus.”
A novidade foi patentada pelo Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha. Consiste em um biosensor que combina moléculas de silicone com nanopartículas de ouro. “Ele usa matérias-primas conhecidas e muito adotadas pela indústria microeletrônica”, diz Javier Tamayo, parceiro de Priscila. “Isso permitirá que seja produzido em larga escala e com baixo custo. Pode ser uma grande opção para países mais pobres.”
A execução do teste também é rápida. Da coleta ao resultado, a análise leva 4 horas e 45 minutos, um tempo bastante bom. “Se quiser confirmar o resultado, pode-se repetir o exame até no mesmo dia”, diz Tamayo. O grupo espanhol estuda o uso da mesma tecnologia para a detecção precoce de alguns tipos de câncer.
A análise do sangue leva cerca de cinco horas. Se for preciso, o exame pode ser repetido no mesmo dia
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