Remédio que combate inflamação e terapia genética são as duas novas armas contra a doença
O estudo revelou ainda que o remédio reduziu em 77% as taxas de mortalidade por câncer, especialmente o de pulmão, assim como sua incidência (67%). Isso sugere que a mesma via inflamatória que é um fator de risco para doenças cardíacas também pode iniciar ou estimular o crescimento de tumores. “Os dados são emocionantes porque apontam para a possibilidade de retardar a progressão de certos tipos de câncer”, disse Ridker à ISTOÉ. Para Libby, o resultado abre uma nova porta no tratamento dessa doença. “É um resultado preliminar que tem que ser estudado mais profundamente, mas é uma nova era anti-inflamatória que pode ser muito eficaz.”
A outra boa novidade foi a liberação para a venda, pelo órgão regulador americano FDA, da primeira terapia genética contra o câncer. Conhecida como CAR-T, ela consiste na alteração de células do próprio paciente para que identifiquem e combatam com maior eficácia as células tumorais. “É uma nova fronteira na luta contra a doença”, disse Scott Gottlieb, diretor da FDA.
DUAS DOENÇAS, O MESMO ALVO
Como age o medicamento
• Ele reduz a inflamação
• Hoje se sabe que o processo está envolvido em várias patologias, entre elas a depressão, ou eventos como o infarto
• Estudos indicam que está relacionado também ao câncer, em especial o de pulmão
• Por isso, a pesquisa sobre a droga gerou a hipótese de que o tratamento e a redução da inflamação pode reduzir a incidência e a mortalidade desse tipo de tumor
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