A Sociedade Brasileira de Hipertensão divulgou orientações para reduzir a prevalência de pressão alta. Listamos as que você pode seguir para se proteger
Chamado de “Call to Action” (chamado à ação, em tradução livre), o documento foi feito originalmente para os médicos e apresenta recomendações práticas a serem aplicadas no atendimento. No entanto, várias das medidas também se encaixam no dia a dia da população e dos hipertensos. Afinal, para enfrentar esse problema, todo mundo precisa trabalhar em conjunto.
SAÚDE separou cinco pontos do documento aplicáveis à sua rotina. Veja abaixo:
1. Dar prioridade à pressão arterial em todas as consultas clínicas
Em teoria, o doutor — de qualquer especialidade — deveria checar esse índice toda vez que entrar em contato com o paciente. E você pode cobrar por isso, tanto para fazer um diagnóstico precoce como para acompanhar a evolução da hipertensão, caso sofra com ela.O uso de monitores validados pelo Inmetro para uma medida mais precisa também tem que ser incentivado.
2. Checar a adesão ao tratamento
Faz parte da função do médico ajudar o paciente a tomar seus medicamentos direitinho. Converse com ele sobre as melhores formas de ajustar o tratamento ao seu dia a dia, além de checar como abandonar hábitos nocivos, a exemplo de fumar ou abusar de bebidas alcoólicas.3. Envolver outros profissionais
Um dos pontos mais enfatizados pela SBH é o trabalho em equipe. Com a ajuda de profissionais não-médicos, como enfermeiros e agentes da saúde, é possível controlar melhor a enfermidade e aperfeiçoar os cuidados com quem está doente.4. Empoderar os pacientes
Para domar a pressão, o hipertenso precisa conhecer sua condição com detalhes e participar ativamente das decisões a respeito do tratamento. Nesse sentido, vale incentivá-lo a:- Seguir um estilo de vida saudável
- Ter a pressão medida regularmente e entender o significado dos números
- Criar uma rotina e monitorar a medicação
- Manter-se conectado com os profissionais de saúde, inclusive por meio de tecnologias, se for o caso
- Participar de redes de apoio — estratégia que até melhora a eficácia do tratamento
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