Grupo propõe que o governo americano desenvolva vacinas e remédios a partir de anticorpos produzidos por pacientes
O chefe da missão para combater o ebola da ONU, Anthony
Banbury (na televisão), fala com os membros do conselho de segurança das
Nações Unidas durante uma reunião na sede da organização na noite de
ontem, em Nova York
(Eduardo Munoz/Reuters)
A teoria é baseada no uso do chamado soro convalescente, que já foi dado a pelo menos quatro pacientes que se recuperaram nos Estados Unidos. A técnica é chamada de imunização passiva, e vem sendo utilizada desde o século XIX, apesar de ter sido substituída em grande parte pela vacinação.
Os cientistas recomendam o uso de novas tecnologias para encontrar centenas ou até milhares de anticorpos do vírus, determinar sua "receita" genética e produzi-los em quantidades industriais, para, ao fim, combiná-los em um único tratamento, semelhante ao coquetel utilizado em pacientes com HIV.
As drogas hoje em desenvolvimento são todas baseadas em um pequeno número de moléculas capazes de combater o ebola.
Entre os defensores da ideia estão os vencedores do Prêmio Nobel de Medicina David Baltimore, especialista em biologia molecular do sistema imunológico, e James Watson, um dos descobridores do formato de dupla-hélice do DNA.
Uma proposta foi enviada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, que inclui o Food and Drug Administration (órgão que regula alimentos e medicamentos), a legisladores e empresas de biotecnologia.
(Com agência Reuters)
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