Estudo conclui, porém, que a tomografia tem uma ligeira vantagem para evitar cateterismos
A pesquisa foi realizada com 10 000 pacientes com idade média de 60 anos, sendo 53% mulheres, examinados nos Estados Unidos e no Canadá. Os pacientes selecionados nunca haviam recebido um diagnóstico de doença nas artérias coronárias, mas apresentavam sintomas que podiam estar relacionados a enfermidades cardiovasculares, como falta de ar ou dor no peito.
Quase todos os participantes tinham pelo menos um fator de risco, como hipertensão, diabetes, ou tabagismo. Metade foi selecionada de forma aleatória para se submeter a um exame de tomografia, que mostra imagens tridimensionais das artérias coronárias. A outra metade fez um teste de esforço com eletrocardiograma. Esses testes são usados há bastante tempo, mas nunca haviam sido comparados durante um período de monitoramento.
Observou-se, porém, que a tomografia tem uma ligeira vantagem para evitar cateterismos cardíacos (introdução de um tubo na artéria umeral) desnecessários. Ela também utiliza doses de radiação mais baixas do que os exames de medicina nuclear que injetam pequenas quantidades de material radioativo no sangue para obter imagens do coração e das artérias.
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