segunda-feira, 22 de junho de 2015

Coreia do Sul registra três novos casos do vírus MERS

Autoridades sul-coreanas acreditam que a doença está começando a perder força. O número de pessoas em quarentena caiu de 6 700 para 4 035 no sábado

Virús MERS deixa população da Coreia do Sul em estado de alerta
Virús MERS deixa população da Coreia do Sul em estado de alerta(Kim Hong-Ji/Reuters)
A Coreia do Sul registrou neste domingo três novos casos de Síndrome Respiratória do Médio Oriente (Mers, na sigla em inglês). Os três casos incluem dois profissionais de saúde, elevando o total de contágios para 169, segundo informou o Ministério da Saúde local.
Um dos profissionais de saúde é um médico que tratou um paciente no Centro Médico Samsung, em Seul, considerado o epicentro do surto, onde mais de 80 pessoas foram infectadas. O segundo caso é de um profissional que tirou um raio-X de um paciente com o vírus, em outro hospital em Seul. Até agora, 43 pessoas recuperaram da doença e tiveram alta hospitalar.
As autoridades de saúde do país acreditam que a doença, que já matou 25 pessoas, está começando a perder força. O número de pessoas em quarentena caiu de 6 700 na última quarta-feira para 4 035 no sábado.

Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a epidemia de MERS na Coreia do Sul é um sinal de alerta para que todos os países aumentem a vigilância. "Todos os países devem estar preparados para a possibilidade de focos similares a este e de outras doenças infecciosas graves", destacou a organização. Apesar do alerta, a OMS decidiu não declarar estado de emergência internacional pelo coronavírus MERS porque ainda "não se apresentam as condições".
O Mers é considerado um "primo", mais mortal, mas menos contagioso, do vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo. Como o Sars, provoca infecção pulmonar e os afetados sofrem febre, tosse e dificuldades respiratórias, não havendo, por enquanto, tratamento preventivo para a doença. De acordo com a OMS, o vírus apresenta uma taxa de mortalidade de quase 35%.
(com Agência Brasil)

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