domingo, 31 de maio de 2009

Argentina registra 115 casos de gripe suína .


A Argentina já soma 115 casos de gripe suína --influenza A (H1N1). Autoridades sanitárias divulgaram neste domingo (31) existência de 15 novos casos no país --há 404 pessoas com suspeita de terem contraído a doença. O vice-ministro de Saúde argentino, Carlos Soratti, confirmou também que se estuda se um homem de 29 anos morreu no sábado por causa da doença na província de Jujuy, no norte do país. Ele afirma que os casos confirmados são leves e não indicam complicações de saúde.
O número de pessoas infectadas pelo vírus da gripe suína na Argentina é bem maior que no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, o país tem 20 casos confirmados da doença. Hoje, 17 casos suspeitos são monitorados.
No mundo, há 15,510 mil casos da doença, em 53 países --99 morreram, segundo as últimas estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Brasil tem 20 casos confirmados de gripe suína, diz Ministério da Saúde


Subiu para 20 o número de casos confirmados de gripe suína --influenza A (H1N1)-- no Brasil, segundo informou o Ministério da Saúde no final da tarde deste sábado. O órgão acompanha 19 casos de suspeita da doença em dez Estados. Os casos confirmados hoje são dois em Santa Catarina, um em São Paulo e outro no Tocantins.
Os infectados com a doença estão distribuídos em São Paulo (8), Rio de Janeiro (5), Santa Catarina (4), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Tocantins (1). Para todos os casos, são realizadas busca e monitoramento de todas as pessoas que mantiveram contato próximo com esses pacientes.
De acordo com o Ministério da Saúde, os novos casos confirmados de São Paulo e Tocantins foram contaminados nos Estados Unidos. Já os dois pacientes de Santa Catarina foram contaminados no Brasil. Eles contraíram a doença de um paciente que veio dos Estados Unidos.
Até hoje, são seis os casos detectados de transmissão autóctone (dentro do território nacional), todos com vínculos com pacientes vindos do exterior. De acordo com o ministério, a transmissão no Brasil é limitada e não há evidência de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus H1N1.
Os casos suspeitos estão nos Estados de São Paulo (5), Rio de Janeiro (3), Rio Grande do Norte (3), Distrito Federal (2), Minas Gerais (1), Rondônia (1), Alagoas (1), Bahia (1), Goiás (1) e Roraima (1).
Outros 17 casos estão em monitoramento em 9 Estados. O número de casos descartados até hoje é de 346, segundo o ministério.
Neste sábado, 57 países têm casos confirmados e divulgados da doença, de acordo com informações dos governos e da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

sábado, 30 de maio de 2009

O alívio da rinite.


Para cerca de 47 milhões de brasileiros que sofrem de rinite alérgica, a rotina pode se tornar mais complicada do que o normal. As crises da doença, caracterizadas por espirros, coriza, olhos lacrimejantes e coceira, atrapalham o sono e o rendimento no trabalho e na escola. Uma pesquisa realizada em oito países da América Latina - incluindo 408 brasileiros - mostrou que 43% dos adultos entrevistados no País apresentam esses sintomas o ano inteiro e 55% os manifestam de forma intermitente. O grau de desconforto foi apontado como intolerável por 39% dos participantes, resultando em cansaço, irritação, ansiedade e até mesmo em depressão leve. Três novidades, contudo, prometem dar alívio aos pacientes. São medicações que acabam de chegar ao mercado nacional com propostas diferentes de ação e que, na avaliação dos especialistas, podem melhorar a estratégia de prevenção e de tratamento da enfermidade.
A rinite alérgica é uma inflamação da mucosa nasal causada pela exposição a alguma substância que provoca alergia (alérgeno). No Brasil, o agente mais comum responsável pelo desencadeamento das crises são os ácaros. Quando exposto a algum alérgeno, o corpo produz uma reação de defesa exagerada com o objetivo de impedir que a substância estranha chegue aos pulmões. Esse excesso de resposta do sistema imunológico gera muito mais muco, provocando espirros, coriza e obstrução do nariz. Em alguns casos também há coceira nos olhos e nos ouvidos e irritação na garganta.
O tratamento se baseia em três pilares: sempre que possível, manterse afastado de alérgenos mais comuns (estratégia conhecida como higiene ambiental), usar remédios na hora das crises (antialérgicos) e fazer a prevenção. Esta última medida é executada com a utilização de medicamentos à base de corticosteroides.
A primeira novidade contra a doença é o remédio Omnaris. Ele está sendo chamado de droga inteligente: só começa a agir quando entra em contato com as células da mucosa nasal. Essa característica reduz a possibilidade de eventuais efeitos adversos que podem ocorrer quando doses residuais do remédio escorrem pela garganta e chegam ao estômago. "Esta droga acrescenta segurança aos pacientes", afirma o médico João Ferreira de Mello Jr., chefe do Grupo de Alergia em Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Além disso, a medicação apresenta maior concentração de água em relação às células da mucosa nasal, o que facilita sua absorção. A segunda boa nova é o medicamento Avamys. O diferencial do remédio é tratar também as consequências da rinite nos olhos - a alergia causa uma coceira irritante e bastante incômoda para os pacientes.
O tratamento se baseia em três pilares: higiene ambiental, medicações para controlar os sintomas e remédios preventivos
O outro medicamento que acaba de chegar ao mercado brasileiro ajuda a evitar as crises. O Nasaleze é composto por celulose micronizada inerte. Quando aplicada nas narinas, forma uma fina camada de gel, construindo uma barreira mecânica contra tudo o que pode iniciar uma crise. "Dessa maneira, o alérgeno não tem contato com a mucosa nasal", explica Martti Antila, diretor da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, seção São Paulo.
O aperfeiçoamento do controle da doença por meio de opções mais eficazes ajudará pacientes como a fisioterapeuta Adriana Meire da Costa, 28 anos. Ela sofre com as crises desde criança e nem sempre consegue seguir o tratamento preventivo como deveria. "Às vezes, demoro para retornar ao médico e as crises voltam", conta.

A música do Cérebro



Ciência revela que cada pessoa produz um som cerebral único. E ele pode ajudar a tratar doenças Cilene Pereira
Em princípio, pode parecer estranho. Mas os cientistas estão descobrindo que todo cérebro tem sua própria trilha musical. É um som único, individual e produzido de acordo com a situação vivida. Quando se enxerga algo, ele tem determinadas "notas". Quando se está tenso, apresenta outras, diferentes. A descoberta desta "música" cerebral poderá ajudar no tratamento de problemas como o stress e a insônia e no entendimento de doenças como a epilepsia.
O som do cérebro é formado a partir das oscilações nos sinais elétricos emitidos pelos neurônios. Um dos grupos que estudam o tema é o de cientistas do Departamento de Ciência e Tecnologia de Segurança Nacional, órgão do governo americano. Eles estão conduzindo um trabalho interessante. Primeiro, gravaram as ondas elétricas produzidas por bombeiros em situação de alerta e de relaxamento. Depois, transformaram os sinais em notas musicais e criaram duas composições, obedecendo ao ritmo do cérebro para cada circunstância.
As músicas têm entre dois e seis minutos e, na sua maioria, são executadas ao piano. "As relaxantes se parecem com uma sonata de Chopin", diz Robert Burns, coordenador do trabalho. "E as indicadas para alerta têm melodias que lembram Mozart", conta. Os voluntários foram instruídos a escutar as canções de acordo com a necessidade. Não há resultados conclusivos, mas os pesquisadores acreditam que as melodias podem acalmar ou melhorar a concentração dos profissionais.
Na Inglaterra, cientistas da Universidade de Cardiff estão investigando a relação do ritmo cerebral observado quando se enxerga algo com a substância Gaba. Eles descobriram que, quanto maior sua concentração, mais altas as "notas musicais" fabricadas pelo cérebro. Como o composto está associado a doenças como esquizofrenia e epilepsia, eles acreditam que a informação pode contribuir para a melhor compreensão das enfermidades. "Com essa informação, esperamos entender melhor a ação de substâncias como o Gaba", explicou Krish Singh, autor da pesquisa.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Número de mortes por gripe suína no mundo chega a 99, diz OMS


O último balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde) confirma que existem 15.510 casos de gripe suína em 53 países. A doença, oficialmente denominada como gripe A (H1N1), deixou ainda 99 mortos. Os Estados Unidos continuam sendo o país com o maior número de casos, 7.927, sendo que 1.163 novas confirmações foram feitas nos últimos dois dias. No país, 11 pessoas morreram.
O México, epicentro do novo vírus, passou de 4.541 para 4.910 casos de gripe suína, e registra o maior número de vítimas, 85. Em terceiro lugar está o Canadá, com 1.118 casos e duas mortes registradas.
A outra morte pelo vírus A (H1N1) foi registrada na Costa Rica, país que não teve aumento de casos nos últimos dois dias. No país da América Central existem 33 pessoas com a doença. No Reino Unido, 66 novos casos de gripe suína foram confirmados. O número total saltou de 137 para 203. O número de infectados pelo vírus também continua alto no Japão, 364, mas apenas quatro novos casos surgiram nos últimos dois dias.
A OMS, que mantém o nível cinco de alerta, que indica pandemia iminente, registra ainda casos da doença no Chile (165), Austrália (147), Espanha (143), Panamá (107), Argentina (37), Coreia do Sul (33), Equador (32), Peru (31), China (30), Itália (26), França (21), Alemanha (19), Kuait (18), Colômbia (17), El Salvador (11), Israel (11), Brasil (10), Nova Zelândia (9), Bélgica (8), Filipinas (6), Guatemala (5), Cuba (4), Noruega (4), Polônia (4), Singapura (4), Suécia (4), Suíça (4), Finlândia (3), Grécia (3), Irlanda (3), Holanda (3), Romênia (3), República Dominicana (2), Malásia (2), Rússia (2), Tailândia (2), Turquia (2), Uruguai (2), Áustria (1), Bahrein (1), República Tcheca (1), Honduras (1), Islândia (1), Índia (1), Portugal (1) e Eslováquia (1).
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O que você queria saber,mais tinha vergonha de perguntar



Por que a gente Soluça? Soluço é a contracção involuntária do músculo do Diafragma, responsável pela respiração. O soluço geralmente é causado por uma irritação no nervo frênico, responsável por ativar o diafragma devido a um aumento do volume do estômago.E não é lenda a história de que um susto pode curar o"soluçante", pois libera adrenalina e ativa o nervo frênico, outra saída é a água gelada, que provoca o mesmo efeito.
Ih!, Meu Pé Dormiu! Isso acontece porque a compressão do fluxo sanguíneo(ao cruzar as pernas, por exemplo) interrompe o tráfego de impulsos nervosos.Ao restabelecer o fluxo, acontece uma espécie de"curto circuito" nos impulsos eléctricos dos nervos,daí a sensação de formigamento".Há até um problema conhecido como"paralisia dos amantes".O casal dorme junto e um deles fica em cimado braço do outro.O fluxo sangüíneo pode ficar interrompido por horas,comprometendo por meses ou até para sempre o músculo do braço". A saída para o formigamento e restabelecer o fluxo sanguíneo, movimentando o músculo.Dependendo do caso, é necessário fazer fisioterapia.
Por que tenho vontade de Urinar quando entro na Piscina? Ao entrar na água, a pressão externa sobre o corpo aumenta."Os líquidos componentes do plasma que estão fora dos vasos são "empurrados" para dentro deles",com o aumento do volume de sangue nos vasos - chamado volemia - vem aVontade de urinar. É como beber água.Por falar em água, é verdade que torneira aberta e Chuveiro despertam a vontade."É psicológico, chamamos de reflexo da micção".
De onde vem a Caibra? Segundo o neurologista Acary Oliveira, da Unifesp,95% da população já experimentou esse espasmo muscular, em geral na barriga da perna."Após intensa atividade física, acaba a energia e a musculatura se contrai e não relaxa".Para passar, o segredo é contrair o músculo oposto ao que está doendo, como fazem os jogadores de futebol. Se a caibra for na barriga da perna, por exemplo,basta alongar os músculos da parte da frente,
puxando a ponta do pé para cima, em direção a canela.
O que causa o Arroto? Também chamado erutação, o arroto é causado pelo ato de engolir ar (aerofagia). "Falar ou comer muito rápido, engolindo ar, são as causas mais comuns".Ingerir alguma substância que contenha gás, como refrigerante, pode ser outra causa provável.A cura não é muito educada.Basta "erutar".
Por que, às vezes, meu Olho Treme? O espasmo das pálpebras é causado pela contração do músculo orbicular (músculo responsável pelo fechamento das pálpebras).A causa mais provável é que seja provocado pelo cansaço ou tensão."É como uma caibra", explica o oftalmologista PauloHenrique, da Unifesp.O músculo se movimenta rápido para fazer circular mais sangue na região e dissipar o ácido lático, responsávelpela irritação na terminação nervosa.
Por que há uma espécie de "Choque" quando se Bate o Cotovelo na Quina da Mesa? A reação é causada pela compressão de um nervo chamado ulnar."No cotovelo, o nervo ulnar está muito exposto,ficando suscetível a pancadas".Esse nervo está ligado aos dedos mínimo e anular.Por isso, a sensação de choque se espalha do cotovelo até esses dois dedos.
Estalar os Dedos Engrossa as Articulações? Não. "Ao esticar o dedo, o líquido sinovial lubrificanteda articulação responsável por diminuir o atrito se desloca sob o vácuo formado entre as articulações, fazendo o barulho do estalo", ensina o ortopedista cirurgião de mão Luís Nakashima.O mesmo fenómeno pode ser percebido nas costas e nos joelhos."Provocar o estalo no dedo não faz mal algum".
Por que tenho a Impressão de já ter Visto um Lugar Onde Nunca Estive? A sensação de "déjá vu" pode acontecer com quase todos e tem origem biológica. O hipocampo - região do cérebro responsável pelo processamento da memória - é ativado fora de hora, Exatamente quando está ocorrendo um fato novo, dando a impressão de que aquilo já estava registrado,de que é um fato do passado. O evento é mais frequente em pessoas com epilepsia no lobo temporal e isso, provavelmente, está relacionado com" disparo "anormal do hipocampo, um dos centros cerebrais da memória", explica o psiquiatra Roberto Sassi.Mas isso não implica que pessoas que tenham "déjá vu"sofram de epilepsia.
Por que a gente Boceja?"É uma forma de ativar o cérebro e evitar o sono",afirma o coordenador do departamento de distúrbio do sono da Unifesp, Ademir Baptista Silva. Ao bocejar, o segundo e o terceiro ramo do nervotrigêmeo (um dos nervos da face) são ativados,estimulando o cérebro.O mesmo efeito pode ser obtido mascando chiclete."O único mistério é o fator" epidémico "do bocejo ninguém sabe porque as pessoas bocejam quando vêem outras bocejando", diz Ademir.
Por que os Pêlos ficam Arrepiados?" O frio e as fortes emoções são os principais estímulos causadores da contração do músculo eretor dos pêlos", afirma a neurologista Cláudia Garavelli. A origem pode estar na teoria darwinista e sua explicação é que o arrepio é uma forma de defesa.No frio, a camada formada pelos pêlos retém o ar quente, aquecendo o corpo.No medo, aumenta-se o volume do corpo, assustando-se assim um eventual agressor, como fazem os gatos. Por que a Pele da Mão Enruga quando ficamos na Água? "Porque a camada externa da pele do dedo é composta poruma proteína - a queratina - que pode absorver "água como uma esponja", explica o clínico geral Luís Fernando. A camada externa da pele da ponta dos dedos é "fixa".Para caber o volume de água absorvido, a pele enruga.
O que causa o Espirro? "É um mecanismo de defesa, uma forma de o organismo liberar bactérias e vírus alojados nas vias respiratórias, especialmente no nariz, limpando-o". Explica o neumologista Clystenes Odyr Silva.Não tente impedir o espirro e jamais bloqueie o nariz para evitar fazer barulho.A velocidade do espirro pode ser de 160 km/h; ao tampar nariz, a pressão é transmitida para um canal do ouvido e corre-se o risco de ter-se o tímpano rompido.
É verdade que Orelhas e Nariz Crescem quando Envelhecemos? Não. O problema é que o tecido de sustentação da peleperde elasticidade."A partir dos 75 anos, a flacidez é mais acentuadadevido à perda da elastina, proteína responsável pela elasticidade da pele", afirma o geriatra Clineu Almada."Assim, tecido "cai", dando a impressão de que o órgão cresceu".

quarta-feira, 27 de maio de 2009

México alerta donas de casa jovens para gripe suína em outubro


Mulheres jovens e donas de casa são vítimas perfeitas para o vírus da nova gripe suína, a gripe A (H1N1) no México, de acordo com um mapa psicossocial que as autoridades locais começaram a esboçar para se preparar contra uma nova onda de epidemia da gripe suína prevista para outubro que vem.
O perfil da vítima indica que o vírus da gripe suína afetou com maior intensidade grupos sociais há até pouco tempo vulneráveis, como os jovens e as mulheres, em particular as dedicadas ao "lar", com cerca de 27% do total dos 85 mortos pela doença.
"Com as donas-de-casa temos um problema muito forte", disse à agência de notícias France Presse Margarita Rosas, epidemiologista do hospital Geral da Secretaria de Saúde. "Elas vão frequentemente a supermercados, onde existem grandes aglomerações, e andam correndo porque precisam dar atenção aos filhos e aos maridos, sem dar importância para as doenças nem ir ao médico quando precisam", acrescentou Rosas.
Muitas mulheres ainda têm outras doenças, como diabetes, obesidade e hipertensão, que colocam em risco sua saúde, indicou a epidemiologista.
Entre os 85 mortos por causa da gripe suína, quase 51% foram em pessoas de entre 20 e 39 anos, segundo dados oficiais. Do total de mortos, 35% eram funcionários de firmas privadas e trabalhadores independentes, 4,7% tinham mais de 60 anos de idade e 5,88% eram menores de quatro anos.
Os mexicanos, de um modo geral, sofrem há alguns anos com uma grande quantidade de doenças crônicas degenerativas, o que torna ainda mais complicada a questão.
Conforme balanço da OMS (Organização Mundial de Saúde), o México continua considerado como o epicentro da doença já que, lá, há 4.541 casos e 83 mortes confirmados. Os Estados Unidos são o país com maior número de casos, 6.764. Foram confirmadas ainda dez mortes. No total há, atualmente, 13.398 casos e 95 mortes confirmados de gripe suína, em 48 países.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Gripe suína atinge 46 países; mortes chegam a 91 no mundo, diz OMS


Os casos de gripe suína continuam a se espalhar pelo mundo, atingindo um total de 46 países --três a mais do que o registrado no balanço da OMS (Organização Mundial da Saúde) deste domingo. Ao menos 91 pessoas morreram e outras 12.515 foram infectadas pelo vírus A (H1N1).
O México, considerado o epicentro da doença, continua sendo o país com o maior número de mortes: 80 entre os 4.174 infectados. Os Estados Unidos registram a maioria dos casos confirmados da gripe --6.552, com nove mortes.
Segundo o balanço da organização, países como Canadá, Chile, Japão, Kuwait e Peru registraram grande avanço da doença nas últimas horas, com a confirmação de ao menos 18 casos em cada país. Desde o balanço anterior, divulgado neste domingo, o México confirmou 282 novos casos.
Houve ainda registro de novos casos na Argentina, Austrália, China, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, Honduras, Islândia, Israel, Itália, Polônia, Reino Unido e Suíça.
Nesta segunda-feira, o grupo farmacêutico francês Sanofi-Pasteur confirmou que recebeu uma encomenda do governo americano de vacinas contra o vírus A (H1N1), causador da doença.
A Sanofi "recebeu o primeiro pedido, de uma série futura, do Departamento de Saúde dos EUA para o lançamento da produção de uma vacina contra o novo vírus da gripe A (H1N1)", anunciou o grupo em comunicado. O preço do lote de medicamentos é de US$ 190 milhões, segundo o laboratório.
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Veja abaixo a lista dos dez países mais afetados, segundo a OMS:
1-Estados Unidos: 6.552 casos, 9 mortes
2-México: 4.174 casos, 80 mortes
3-Canadá: 805 casos, uma morte
4-Costa Rica: 28 casos, uma morte
5-Japão: 345 casos
6-Espanha: 133
7-Reino Unido: 122
8-Panamá: 76
9-Chile: 44
10-Alemanha: 17

sábado, 23 de maio de 2009

Check-up esportivo


Segundo os estudos mais recentes sobre a fisiologia do esporte, só uma coisa é pior que o sedentarismo: a atividade física sem orientação médica.
De quinze grandes academias de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte consultadas por VEJA, apenas quatro exigiram exames clínicos mais detalhados, como eletrocardiograma, para a obtenção da matrícula. Algumas não pedem nem atestado médico, o que é exigido por lei. "Esses exames devem ser encarados com mais seriedade", diz o cardiologista Nabil Gorayeb. Os principais hospitais e laboratórios do país já oferecem baterias de exames próprias para quem está começando a treinar e para os atletas profissionais. Elas não servem apenas para afastar os riscos de quem treina. Quando feitos com regularidade, uma vez ao ano, esses exames são um bom parâmetro para medir a evolução do condicionamento.
Check-up básico Indicação: sedentários e atletas de fim de semanaExames realizados: a bateria de testes é mais enxuta porque seu foco é garantir a segurança do praticante. Constam dela teste ergométrico, eletrocardiograma, teste de flexibilidade, raio X do tórax, exames de sangue (hemograma, colesterol e triglicérides) e avaliação clínica sobre hábitos de vida e histórico de doença familiarPreço médio*: 590 reais
Check-up monitoradoIndicação: praticantes regulares que se exercitam de três a quatro vezes por semana, de forma leve a moderadaExames realizados: aqui, pressupõe-se um esforço físico maior e, portanto, alguns exames são acrescentados. Além de eletrocardiograma, teste ergométrico e de flexibilidade, são feitos outros exames de sangue para verificar a necessidade de reposição de sódio e potássio. Há ainda orientação nutricional com teste de bioimpedância, que mede o índice de gordura corporal Preço médio*: 890 reais
Check-up completoIndicação: atletas de alto nívelExames realizados: o desgaste físico maior requer avaliações mais completas. Durante três horas de exames, o esportista passa por análise antropométrica (relação entre as medidas do corpo, como peso, altura, índice de massa corporal, circunferências e dobras cutâneas) e postural, teste ergoespirométrico (trinta minutos de esteira, para medir as condições cardiorrespiratórias e pulmonares), ecocardiograma com doppler (no caso de atletas, o crescimento do coração pode ser confundido com doenças), medição de massa muscular e orientação nutricionalPreço médio*: 1 390 reais
* Valores referentes aos check-ups esportivos, que não são cobertos por planos de saúde. Para utilizar os convênios, uma alternativa é realizar os exames separadamente, com pedido médico

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Brasil tem 17 casos suspeitos de gripe suína; confirmados são 8


O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que o Brasil tem 17 casos suspeitos de gripe suína --influenza A (H1N1)--, balanço de ontem apontava 18. A quantidade de casos confirmados permanece em oito.
Os casos suspeitos estão nos estados de São Paulo (5), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (2), Amapá (1), Amazonas (1), Goiás (1), Rondônia (1) e Sergipe (1). Distrito Federal tem outros 3 casos suspeitos.
O ministério informou ainda que monitora outros 16 casos em oito Estados, e descartou a gripe suína em 289 casos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

OMS registra 8.480 casos de gripe suína; Coreia do Sul diz ter vacina


A OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou relatório neste domingo sobre o avanço da gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), pelo mundo. Segundo o balanço, são 8.480 casos da doença em 39 países, incluindo 72 mortes.Nesta segunda-feira, um dia depois do México entregar um relatório detalhado sobre o vírus da gripe suína, com informações para que os cientistas desenvolvam uma vacina, cientistas sul-coreanos afirmaram ter a fórmula --que poderia ser comercializada em um prazo de quatro meses, informa a agência local Yonhap. Segundo o balanço da OMS, a Coreia do Sul tem três casos da gripe suína confirmados em laboratório.
O número fica bem abaixo dos 4.714 registrados nos Estados Unidos, incluindo quatro mortes. O país é o mais atingido pela doença até o momento.
O México, considerado epicentro da doença, registrou 2.895 casos da doença, incluindo 66 mortes.
Já o Canadá tem 496 pessoas infectadas pelo vírus A (H1N1), incluindo uma morte.
A Costa Rica, único país fora da América do Norte a registrar uma morte, tem nove casos confirmados da nova gripe.
A organização registra ainda casos da gripe suína na Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (4), Brasil (8), China (5), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (4), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (7), Malásia (2), Holanda (3), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (54), Peru (1), Polônia (1), Portugal (1), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1) e Reino Unido (82).
Vacina
Uma equipe de cientistas sul-coreanos assegura ter desenvolvido uma vacina contra a gripe suína que poderia ser comercializada em um prazo de quatro meses, informa nesta segunda-feira a agência local Yonhap.
A equipe, liderada pelo professor Seo Sang-heui da Faculdade de Veterinária da Universidade Nacional de Chungnam, afirma ter criado na sexta-feira passada (15) uma vacina a partir de uma amostra do vírus oferecida pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA 11 dias antes.
A vacina, denominada como CNUK-RG A/CA/4xPR/8, é a primeira desenvolvida para o homem contra a gripe suína no mundo, segundo a Yonhap.
A equipe sul-coreana se mostrou disposta a oferecê-la de forma gratuita aos laboratórios e à indústria farmacêutica, e disse que assim comunicou à OMS e ao CDC.
Os cientistas consideram que a indústria farmacêutica poderia fabricar essa vacina em um prazo de quatro meses após um teste humano e que seu custo seria de 3,50 euros (R$ 9,96) por pessoa.
Por outro lado, as autoridades sanitárias sul-coreanas isolaram em um hospital uma cidadã vietnamita que apresentava sintomas similares à gripe suína.
A mulher, de 22 anos, foi isolada no aeroporto depois de ter chegado este domingo à Coreia do Sul procedente de Seattle (EUA) em rota para o Vietnã.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sobem para 37 os suspeitos de gripe suína


De acordo com o Ministério da Saúde, outras 39 pessoas estão sendo monitoradas em 12 estadosBrasília. Subiu de 32 para 37 no país o número de casos suspeitos da gripe Influenza A (H1N1), conhecida como gripe suína. O Ministério da Saúde divulgou novo boletim na tarde de ontem.Os casos suspeitos estão nos estados de São Paulo (14), Minas Gerais (7), Distrito Federal (4), Pernambuco (3), Rio de Janeiro (3), Alagoas (2), Ceará (1), Pará (1), Rio Grande do Sul (1) e Rondônia (1).Em São Paulo, o número de suspeitos paermaneceu idêntico ao boletim anterior. Foi em Minas Gerais que surgiu o maior número de casos suspeitos entre terça e ontem, subindo de 2 para 7. O Distrito Federal manteve os quatro casos anteriormente e o Rio de Janeiro reduziu de 4 para 3.MonitoramentoSegundo o Ministério, outras 39 pessoas estão sendo monitoradas em 12 estados e 188 foram casos foram descartados. Até o momento, foram confirmados oito casos da doença, nos estados do Rio de Janeiro (3), São Paulo (2), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Santa Catarina (1).Na terça-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse em audiência pública no Senado, que ainda não é possível fazer qualquer previsão sobre evolução da doença e que a orientação do governo é prudência e alerta.´Ninguém sabe o que vai acontecer. Fazer uma predição do que vai acontecer com essa doença é extremamente arriscado. Se o vírus vai sofrer mutação, como a doença vai se alastrar são perguntas sem resposta´, disse o ministro, acrescentando: ´Como é uma doença nova há muita especulação e pouca certeza. Ainda é muito cedo pra que se possa fazer previsões refinadas do que pode acontecer ´, afirmou.O ministro observou que, o que se sabe até agora sobre esse novo vírus, é que a transmissão é mais rápida e mais disseminada do que a gripe comum, mas reiterou que no Brasil a transmissão é ´limitada e não sustentada´, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos México e Canadá. Segundo Temporão, a letalidade do vírus é menor do que a identificada no início da epidemia.AltaO primeiro paciente a ser diagnosticado com o vírus Influenza A (H1N1) no Rio teve alta ontem e deixou o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), na Ilha do Fundão, na zona norte do Rio.´Ele está curado, não oferece nenhum risco de transmissão e está imune ao vírus´, afirmou o chefe do Setor de Epidemiologia e Avaliação do hospital, Roberto Fiszman.O rapaz de 21 anos contraiu a doença após viajar para Cancún e voltar para o Brasil em voo que fez escala na Cidade do México. A mãe e a irmã do jovem, que estavam em quarentena domiciliar voluntária, também foram liberadas após dez dias. Elas não apresentaram nenhum sintoma.´Só tenho a agradecer a equipe de profissionais da Vigilância Sanitária e do hospital. Agora, nós vamos seguir a vida e rezar por aqueles que ficaram´, disse a mãe do rapaz, referindo-se ao amigo e a mãe contaminados pelo filho dela, que continuam internados. Ela se emocionou ao dizer que, por causa do isolamento, não pôde comemorar o Dia das Mães.Após ter alta, o rapaz não quis ser fotografado e falou apenas por telefone com alguns jornalistas.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Prova de fogo para o setor de saúde



O combate à gripe suína no Brasil alcança uma fase crucial a partir de agora. Superada a notícia da chegada do vírus A (H1N1) ao país, a partir de viajantes que retornaram da América do Norte (onde esta nova cepa de influenza teria nascido), surge um fato ainda mais preocupante: o Brasil já registra casos autóctones. Ou seja, há brasileiros que jamais foram ao foco da gripe e, mesmo assim, estão contaminados. Diante disso, todas as medidas preventivas postas em prática pelas autoridades sanitárias enfrentam neste momento seu teste mais difícil.
Ainda ontem, o Ministério da Saúde confirmou mais dois casos da nova gripe no Brasil. Com estes, são agora oito pacientes infectados no país, sendo seis com vínculo de viagens internacionais e dois autóctones. Um dos novos casos confirmados é no Rio de Janeiro e o outro no Rio Grande do Sul – onde ainda não havia registro da doença. Ao todo, são três os pacientes infectados pelo vírus no Rio, sendo dois transmitidos de pessoa para pessoa, dentro do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, estes dois casos cariocas estão ligados ao do primeiro, que contraiu a doença em viagem ao México. Pelo que se sabe, um jovem turista ao retornar de viagem acabou por transmitir o vírus para um amigo e a mãe deste. Os três seguem internados no Hospital Universitário do Fundão, referência no tratamento da doença.
Diante dos fatos mais recentes, as autoridades ratificam que a transmissão do vírus no Brasil permanece limitada, "sem evidência de transmissão sustentada". No balanço de ontem da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 4.379 infectados em 29 países e 50 mortes. Uma vez mais, cabe ressaltar que não há motivo para pânico – como informam os especialistas. O governo brasileiro dispõe de 12.500 kits de tratamento, tendo ainda capacidade para produção rápida de outros 9 milhões de kits, conforme informou o ministro José Gomes Temporão. Também convém esclarecer a população que a contaminação pela nova cepa da influenza não significa uma sentença de morte: quando descoberta a tempo e tratada com os medicamentos corretos, a enfermidade é plenamente superável.
As autoridades sanitárias brasileiras mantêm a vigilância em portos e aeroportos e 18 casos suspeitos continuam em observação. As aeronaves oriundas de países com casos confirmados são desinfectadas ao pousarem nos aeroportos brasileiros, e o lixo delas retirado é tratado como detrito hospitalar, sendo incinerado em seguida. Os passageiros destes voos são inspecionados e recebem folhetos contendo as informações básicas sobre a enfermidade e os meios de contágio. Além dos cuidados médicos ora dispensados aos adoentados, a maior arma contra a moléstia é mesmo a informação – que deve ser transmitida de forma clara e abrangente, a fim de alcançar o maior número de cidadãos.
Em verdade, o grau de letalidade até agora demonstrado pela gripe A é baixo, equivalente à da malária, que mata 0,2% dos contaminados. O que realmente preocupa é que o número de infectados pode ser alto e o vírus pode sofrer mutações para variedades mais mortais. Por isso os cuidados (tanto governamentais quanto individuais) devem ser redobrados a partir de agora.

sábado, 9 de maio de 2009

Brasil tem 1ª transmissão de gripe suína dentro do país; total chega a 6


O número de casos confirmados de gripe suína no Brasil subiu nesta sexta-feira para seis --ontem eram quatro. Uma das transmissões da doença ocorreu dentro do país. Os números foram divulgados por volta das 20h15 de hoje pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Saiba quais hospitais procurar no BrasilVeja mapa dos casos de gripe suína no BrasilSaiba mais sobre a gripe suínaSaiba o que o mundo faz para se prevenirVai viajar? Conheça as recomendações
Rafael Andrade/Folha Imagem
Ministro da Saúde fala no Rio sobre a gripe suína; Brasil tem seis casos da doença
De acordo com o ministro, o contágio dentro do Brasil ocorreu no Rio. Trata-se de um homem de 29 anos, amigo do paciente de 21 anos ainda internado e que já teve o diagnóstico confirmado para a doença.
Ambos tiveram contato no último domingo (3) e são os únicos que permanecem internados. Eles devem ficar no hospital universitário Clementino Fraga Filho, ligado à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), por dez dias --tempo que dura o ciclo do vírus. O Ministério da Saúde informou que monitora 108 pessoas que tiveram contato com os dois pacientes.
Outro caso confirmado hoje é de uma criança de 7 anos que passou férias na Flórida (EUA), ficou internada desde segunda-feira (4) no Hospital Infantil de Florianópolis (SC), e já teve alta.
Três pessoas, que tiveram o diagnóstico de gripe suína confirmados na quinta-feira (7), já tiveram alta médica. Dois deles são de São Paulo e outro, de Minas.
Controle
Também nesta sexta, Temporão afirmou que não há risco de surto da gripe A (H1N1) no país.
O ministro admitiu que não há facilidade de controle de gripe suína nos aeroportos porque o monitoramento dos casos depende de o paciente se manifestar. Ele afirmou que "a população deve colaborar para que não haja um aumento no número de casos".
Temporão afirma que devem procurar o serviço médico as pessoas que viajarem para áreas de risco e retornarem ao Brasil com sintomas ou tiverem contato próximo com pessoas que chegaram do exterior e podem ter contraído a doença.
Guilherme Lara Campos/Folha Imagem
Brasileiros retornam do México com máscaras contra gripe suína, em Guarulhos
Orientações
Nesta sexta, entidades médicas divulgaram procedimentos a serem adotados em relação à gripe suína.
Segundo o documento, assinado pela AMB e pela SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), entre as recomendações para evitar a doença estão higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão e reduzir o tempo de contato com pessoas potencialmente doentes ou a permanência em ambientes com aglomeração de pessoas.
Mundo
O mais recente balanço da gripe suína da OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que há 2.500 casos de gripe suína em 25 países.
A organização mantém o México como o país mais afetado pela doença, com 1.204 casos confirmados em laboratório, incluindo 42 mortes.
Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com 896 pessoas infectadas, incluindo duas mortes --de um bebê mexicano e de uma mulher, ambas no Texas. A organização não inclui em seu relatório o novo saldo da doença apresentado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano, que registra 1.639 casos em 43 Estados. O vizinho Canadá aparece em terceiro, com 214 casos confirmados da gripe suína.

GRIPE SUÍNA NO CEARÁ


Cearense que vive em Paris chegou a Fortaleza com os sintomas. A jovem fez exame no São José e foi para casaSurge mais um caso suspeito de Influenza A (H1N1) - popularmente chamada de gripe suína - no Ceará. É uma jovem que chegou de Paris no último dia 5, apresentando sintomas de gripe, como tosse, febre e dores musculares. Ontem de manhã, ela foi levada por familiares para fazer exames no Hospital São José. “Após receber a medicação, foi liberada para ir para casa, onde ficará em isolamento”, afirmou o diretor do hospital, infectologista Anastácio Queiroz.Com a nova ocorrência, sobe para três o número de pessoas monitoradas no Ceará com suspeita de terem contraído o vírus da gripe suína. Até ontem, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) não havia confirmado nenhum caso da doença. No País, já foram confirmados quatro pacientes, um de Minas Gerais, outro no Rio de Janeiro e dois em São Paulo.Caso suspeitoNo caso específico da jovem, Anastácio Queiroz disse que o exame de secreção nasal foi enviado ontem mesmo para o Laboratório Evandro Chagas, em Belém. “O resultado deve sair até a próxima terça-feira”, prevê o infectologista. O diretor do São José disse que a jovem trabalha como recepcionista de uma companhia de cruzeiros no Mediterrâneo e reside em Paris. “Ela veio de férias para Fortaleza para ficar com a família”, diz o médico.Apesar da sintomatologia da paciente (fortes dores de cabeça, febre, dor no corpo e tosse persistente), “ela está clinicamente bem e não precisa ser internada, pois está se alimentando e não tem falta de ar”, esclarece o diretor do São José.Segundo Anastácio Queiroz, a jovem continuará com o tratamento em casa, tomando a medicação por mais cinco dias. e se comprometeu em seguir corretamente as orientações de biosegurança para evitar a transmissão da doença. A paciente ficará em isolamento por mais dez dias, período de duração do ciclo do vírus.Durante a quarentena domiciliar, a jovem utilizará máscara cirúrgica descartável, não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. É preciso evitar tocar olhos, nariz ou boca, não esquecer de lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar para não transmitir a doença.Para o coordenador estadual de Combate e Prevenção do Vírus Influenza A, Manoel Fonseca, é considerada suspeita toda pessoa procedente de países afetados, principalmente vindos do México ou dos Estados Unidos, que chegam com febre alta de maneira repentina superior a 38ºC e tosse. Essas pessoas devem procurar assistência médica e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

América do Sul está preparada contra gripe, diz OMS


A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse hoje que a América do Sul apresenta um bom nível de prontidão contra o vírus da gripe A (H1N1), anteriormente chamada de gripe suína. "Há bons laboratórios que podem detectar a doença e a região tem boa gerência de controle de gripes sazonais", disse Sylvie Briand, diretora adjunta do programa global de gripe da OMS, durante uma coletiva de imprensa.
Ela disse que o quadro da maioria dos casos da gripe tem sido moderado e também confirmou a existência de quatro casos no Brasil. A OMS também não vê razões para elevar o nível de risco de pandemia da gripe do atual nível 5 para 6.
Segundo a agência, são dois os principais grupos que correm risco de morrer em decorrência da doença. O primeiro é composto por jovens saudáveis que só procuram tratamento nos estágios avançados da gripe. O segundo é de pessoas que já têm outros problemas de saúde, como imunodeficiência, doenças respiratórias crônicas ou diabetes. As informações são da Dow Jones.

Canadá tem primeira morte por gripe H1N1


CALGARY, Canadá (Reuters) - Uma mulher da província canadense de Alberta morreu por conta da gripe H1N1, informou uma autoridade médica nesta sexta-feira, tornando a mulher a primeira morte canadense devido ao vírus.O chefe médico da província, Andre Corriveau, disse que a mulher tinha na casa de 30 anos e não viajou para o México, centro da epidemia da nova gripe."Temos nossa primeira fatalidade em Alberta que é associada com a gripe H1N1", afirmou Corriveau a repórteres.A vítima, que morreu no dia 28 de abril, apresentava vários problemas de saúde anteriores. Autoridades realizaram testes para verificar a presença do vírus após um membro da família que esteve em seu enterro ter contraído um caso brando da doença.Alberta já registrou 42 casos do vírus H1N1. A maioria dos casos são brandos e, até a confirmação da morte, apenas um caso, de uma jovem garota da capital da província, Edmonton, foi considerada grave o bastante para ser hospitalizada.O México, centro da epidemia, já confirmou 45 mortes pelo vírus enquanto os Estados Unidos registraram duas mortes em consequência da doença.

Associações médicas lançam guias sobre a gripe suína


A Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgaram nesta sexta-feira (8) dois protocolos - um à população e outro à classe médica - com orientações sobre a gripe suína (H1N1). O objetivo dos documentos é padronizar as informações do diagnóstico, acompanhamento, tratamento e prevenção da doença.
Lula: Gripe suína não vai afetar economia
Cobertura completa no especial UOL sobre a gripeNo protocolo com orientações à população, os médicos afirmam que são considerados casos suspeitos as pessoas que apresentam ou apresentaram febre alta de maneira repentina (superior a 38ºC) e tosse em até 10 dias depois de viagens do exterior, ou ter tido contato próximo, nos últimos 10 dias, com um suspeito estar infectado com a gripe suína. Os sintomas secundários da gripe suína são dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, dificuldades respiratórias, diarreia, vômitos, garganta inflamada e cansaço.Às pessoas que estiveram em áreas afetadas pela gripe suína e apresentam alguns dos sintomas, os médicos fazem as seguintes recomendações: entrar voluntariamente em quarentena domiciliar e utilizar máscaras cirúrgicas descartáveis nos primeiros dez dias; não ir ao trabalho ou à escola; medir a temperatura do corpo três vezes ao dia; fioar atento para o surgimento de tosse; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; evitar tocar olhos, nariz ou boca; cobrir o nariz e boca quando tossir ou espirrar; lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; manter os ambientes ventilados; evitar contato próximo com pessoas; e evitar aglomerações ou locais pouco arejados.No protocolo, os médicos dizem que - além da medicação correta, que somente deve ser ingerida após orientação médica - repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação podem auxiliar na recuperação do infectado. Segundo o documento, a gripe suína pode evoluir para sinusite ou até para um quadro com comprometimento pulmonar.Ainda no protocolo destinado à população, os médicos afirmam que grandes institutos de pesquisa estão trabalhando na produção de uma vacina, que deve estar pronta ainda em 2009.Comunidade médicaO protocolo à classe médica explica que os casos em monitoramento são aqueles em que a pessoa, procedente do interior, apresenta febre e tosse e/ou os demais sintomas. Os casos suspeitos, por sua vez, são aqueles em que a pessoa apresenta febre alta de maneira repentina (superior a 38ºC) e tosse, que podem ou não ser acompanhadas de outros sintomas. As pessoas que mantiveram contato próximo com suspeitos também são consideradas suspeitas de terem se infectado com a gripe suína.
INFOGRÁFICO

CLIQUE AQUI PARA VER O MAPA DA GRIPE SUÍNAAo identificar um caso suspeito, o médico deve contatar o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) mais próximo e encaminhar para o Hospital de Referência. Segundo o protocolo, é importante anotar as informações do paciente, tais como nome, endereço, telefone, e-mail para fácil localização, caso o paciente não se apresente ao Hospital de Referência.Após verificar um caso suspeito, o médico deve, ainda, notificar imediatamente os casos suspeitos à Secretaria de Saúde Municipal e/ou Estadual e coletar amostras de sangue e de secreção respiratória, se disponível, segundo protocolo de investigação epidemiológica. Não é recomendada a internação hospitalar e tampouco o tratamento específico antiviral contra o novo vírus Influenza A(H1N1) na fase de investigação da doença.Se algum paciente com suspeita de infecção der entrada na unidade de saúde, os profissionais devem: oferecer a máscara cirúrgica e orientá-los a permanecer utilizando a máscara até receber orientação médica para retirá-la, se for o caso; orientar a higienização das mãos com frequência, utilizando água e sabão ou soluções alcoólicas, especialmente se tocar a boca e nariz ou superfícies potencialmente contaminadas; disponibilizar álcool líquido a 70% e papel toalha para a higienização da bancada e demais superfícies após o atendimento do paciente suspeito.Todos os profissionais da área de saúde devem utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) - máscara respiratória, avental com abertura para trás, gorro, óculos de proteção e luvas de procedimentos - médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, profissionais do Centro de Material e Esterilização (CME) e lavanderia (área suja) durante manipulação de artigos ou roupas/tecidos provenientes de paciente com a gripe suína suspeita ou confirmada e toda a equipe de suporte, incluindo pessoal de limpeza e nutrição.
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Secretaria de Saúde de MG monitora só 30% dos passageiros originários de áreas de risco da gripeO diagnóstico do novo vírus deve ser realizado por meio do teste de Imunofluorescência indireta (IFI), seguido da reação em cadeia pela polimerase (PCR), específica para este novo vírus, que permite caracterizar casos altamente suspeitos. Testes comerciais rápidos para identificação do vírus Influenza A e B em secreções respiratórios não permitem a confirmação diagnóstica do novo vírus Influenza A/H1N1, portanto não devem ser utilizados.No tratamento do paciente, os médicos não devem recomendar a prescrição de medicamentos sintomáticos e a automedicação deve ser desencorajada. O uso de antivirais também não é recomendado, sendo restrito para o tratamento de pacientes nos hospitais de referência. O uso indiscriminado de antivirais pode induzir resistência rapidamente.O documento orienta os médicos a reduzirem o máximo possível o tempo de contato com pessoas potencialmente doentes, evitar contatos sociais desnecessários e procurar imediatamente serviço de saúde de referência para avaliação se os sintomas da gripe suína persistirem.Segundo o documento, fora do ambiente de serviços de saúde, não há evidências que demonstrem benefícios do uso de máscaras cirúrgicas ou respiratórias para a proteção contra a exposição ao vírus em ambientes abertos.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Governo confirma quatro casos de gripe suína no Brasil


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, confirmou na noite desta quinta-feira quatro casos de gripe suína --a gripe A (H1N1)-- no Brasil. Os casos foram confirmados em São Paulo (2), Rio (1) e Minas (1). Os pacientes são adultos, jovens e passam bem, afirmou o ministro. Todos contraíram a doença no exterior.Para o ministro, a confirmação dos casos não causa temor porque as medidas de precaução já estavam sendo tomadas. "Todos os casos são importados, e o vírus não circula no Brasil", afirmou o ministro. "Todos estamos precavidos para dar segurança à população." Um dos pacientes de São Paulo esteve no México entre os dias 17 e 22 de abril. Ele apresentou os sintomas no dia 24 e ficou internado entre os dias 29 de abril e 4 de maio.Em Minas, o paciente --que esteve no México entre os dias 22 e 27 de abril e também já teve alta.Apenas o paciente cujo caso foi confirmado no Rio continua internado. De acordo com Temporão, ele retornou do México no último dia 3 e desde a terça-feira (5) está internado, mas passa bem.Segundo Temporão, outros 15 casos suspeitos ainda são analisados no país. Os exames laboratoriais que confirmam ou descartam a contaminação pela doença podem sair nesta sexta-feira. Outros 93 casos foram descartados.Os kits para realização de exames laboratoriais que diagnosticam a gripe suína chegaram na noite de quarta-feira ao Brasil. Eles permitem o diagnóstico em 72 horas.MundoA OMS (Organização Mundial da Saúde) advertiu nesta quinta-feira que o vírus da gripe suína continua se espalhando pelo mundo e que uma estimativa "razoável" é que chegue a infectar um terço da população mundial.O balanço mais recente da organização aponta 2.099 casos da doença em 23 países, incluindo 44 mortes --42 no México e duas nos Estados Unidos.Segundo o balanço da organização, o México continua liderando a lista de países mais afetados pela doença, com 1.112 casos confirmados em laboratório. Este número inclui 42 vítimas da gripe suína.Já o vizinho EUA reportou 642 casos da doença, incluindo duas mortes --a de um bebê mexicano e de uma mulher, ambos no Texas.O novo balanço aumenta ainda o número de casos registrados no Canadá, de 165 para 201.Há ainda casos registrados da doença na Espanha (73), Reino Unido (28), Alemanha (9), Itália (5), França (5), Portugal (1). Irlanda (1), Holanda (1), Áustria (1), Dinamarca (1), Suíça (1), Suécia (1), Israel (4), Nova Zelândia (5), Coreia do Sul (2), El Salvador (2), China (1, em Hong Kong), Guatemala (1), Colômbia (1) e Costa Rica (1).O nível de alerta pela gripe suína permanece no nível 5, que indica uma pandemia iminente. A contenção da transmissão do vírus, que, segundo a OMS, permanece restrita à América do Norte, levou a OMS a rejeitar elevar o alerta para o nível máximo, seis.ClassificaçõesSão consideradas suspeitas de ter a doença pessoas que tiverem febre alta repentina (acima de 38ºC) e tosse. Também podem estar acompanhadas de dor de cabeça, dores musculares e nas articulações ou dificuldade respiratória.Além disso, o paciente deve ter apresentado os sintomas até dez dias depois de sair de países que reportaram casos pela influenza A (H1N1) ou ter tido contato próximo, nos últimos dez dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de contaminação.São monitoradas pessoas que chegaram de países afetados, com febre não medida e tosse. De acordo com o ministério, o paciente também pode apresentar um dos sintomas apontados na definição de caso suspeito.Também são monitorados viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos dias dias, de países não afetados pela doença e que apresentaram sintomas conforme definição de caso suspeito.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Brasil tem 28 casos suspeitos de gripe suína e monitora 28 pacientes; veja mapa


Ministério da Saúde informou nesta terça-feira que existem 28 casos suspeitos de gripe A (H1N1) --anteriormente conhecida como gripe suína-- no Brasil --até ontem eram 25. Eles foram registrados nos Estados de São Paulo (12), Minas Gerais (3), Rio de Janeiro (2), Santa Catarina (2), Tocantins (2), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1), Pernambuco (1), Rondônia (1) e no Distrito Federal (2).
No total, 28 pessoas ainda são monitoradas em 12 Estados do país, mas a suspeita de contaminação foi descartada em outros 73 pacientes.
Ainda não há confirmação de contaminação da doença no país. Os pacientes cujos casos são considerados suspeitos passam por tratamento médico.

terça-feira, 5 de maio de 2009

De onde vem a ameaça


DADOS DA OMS


OMS estuda elevar o alerta de pandemia para o grau mais elevado; mas afirma que ´não é o fim do mundo´Genebra, Suíça. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou ontem que a gripe suína - cujo nome oficial é influenza A (H1N1) - atinge atualmente 1.085 pessoas em 21 países.O México continua sendo o país mais afetado pela gripe suína, com 590 casos e 25 mortes confirmados em laboratório. Os Estados Unidos estão em segundo, com 286 casos e uma morte - de um bebê mexicano, de passagem pelo Estado do Texas - confirmados.Os outros países com casos confirmados são Canadá (101), Espanha (54), Reino Unido (18), Alemanha (8), Nova Zelândia (6), França (4), Israel (4), El Salvador (2), Itália (2), Áustria (1), China (Hong Kong) (1), Colômbia (1), Coréia do Sul (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), Holanda (1), Irlanda (1), Portugal (1) e Suíça (1).PandemiaA diretora-geral da OMS, Margaret Chan, afirmou ontem que a organização deve elevar seu alerta de pandemia - epidemia generalizada - para o nível máximo em uma escala de 1 a 6 e declarar uma epidemia mundial de gripe suína. Chan ressalva que o alerta ´não é o fim do mundo´ e que não significa contaminação em todos os países. Atualmente, o alerta está no nível 5.´O nível 6 não significa, de forma alguma, que estamos enfrentando o fim do mundo. É importante deixar isso claro porque, se não, quando anunciarmos o nível 6 isso causará um pânico desnecessário´, afirmou Chan.Antes de declarar o alerta nível 6, a OMS precisa constatar que o vírus está se disseminando dentro de comunidades na Europa e na Ásia.O alerta máximo de pandemia obrigaria os governos de todo o mundo a instituírem planos de resposta a uma epidemia global, o que pode incluir medidas em hospitais, escolas e eventos públicos.CanadáOntem, o Canadá confirmou o primeiro caso grave de gripe suína no país. A paciente é uma menina, cuja idade e identidade não foram divulgadas. Segundo as autoridades, ela está internada desde o último dia 30 e sua situação é estável, progredindo de forma positiva.Ainda de acordo com o governo canadense, nem a menina nem parentes próximos estiveram no México.Agência de Inspeção Alimentar do Canadá informou que um trabalhador rural do país contagiou com o vírus da gripe 2.200 porcos. Os animais estão em quarentena.O diretor-geral assistente da OMS, Keiji Fukuda, advertiu contra se colocar muita ênfase no surto animal. Ele disse que a disseminação entre humanos do vírus permanece como a preocupação maior.´O influenza é um vírus que com freqüência infecta porcos´, afirmou ele. ´Mas não tenho conhecimento sobre outros surtos ocorrendo em porcos atualmente´, acrescentou.O presidente do mexicano, Felipe Calderón, afirmou que o país está vencendo a batalha contra a gripe, mas o México continua praticamente parado e autoridades globais de saúde alertaram contra a complacência. O fechamento das escolas foi estendido até o próximo dia 11 de maio.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Brasil tem 25 casos suspeitos de gripe suína e monitora 36 pacientes; veja mapa


O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira que há 25 casos suspeitos de gripe suína no Brasil --cujo nome oficial é --influenza A (H1N1). Os casos suspeitos foram registrados nos Estados de São Paulo (10), Minas Gerais (4), Rio de Janeiro (3), Distrito Federal (2), Tocantins (2), Goiás (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraná (1) e Santa Catarina (1).
Outras 36 pessoas estão sendo monitoradas em 16 Estados do país, mas a suspeita de contaminação foi descartada em 60 pacientes.
Ainda não há confirmação de contaminação da doença no país. Os pacientes cujos casos são considerados suspeitos passam por tratamento médico.

Brasil tem 15 casos suspeitos de gripe suína e monitora 44 pacientes; veja mapa


domingo, 3 de maio de 2009

Brasil na rota da Suspeita


Alemão que participou de feira de turismo em Fortaleza está com sintomas da gripe. Ninguém mais ficou doente
Viviane Vaz

Um alemão de 40 anos pode ter contraído o vírus da gripe suína em uma feira de turismo realizada no mês passado, em Fortaleza. De volta a Colônia, onde reside na Alemanha, ele apresentou os sintomas da doença — febre, tosse, falta de ar, dores de cabeça e no corpo — e se recupera, agora, em um quarto isolado num hospital de sua cidade. O Instituto Robert Koch, de Berlim, divulgará hoje o resultado dos testes nas amostras do trato respiratório para confirmar se o vírus é o H1N1.
A secretária de Saúde de Colônia, Marlis Bredehorst, informou ontem que dois testes rápidos realizados no paciente confirmaram que ele foi contaminado pelo vírus da influenza tipo A. Como existem três variantes do tipo A, só os exames finais poderão definir se é realmente o H1N1, da gripe suína. Segundo as autoridades alemãs, o paciente trabalha na indústria do turismo e tinha muitos contatos internacionais.
O Correio apurou que o profissional esteve em Fortaleza de 26 a 28 de abril, como participante da 18ª Brazil National Tourism Mart (BNTM). Essa feira teve a presença de cerca de 600 empresários e operadores de turismo de 28 países. As 10 maiores comitivas foram: Argentina; Estados Unidos; Alemanha; Itália; Holanda; Espanha; Chile e Peru; Inglaterra; Bélgica, Suíça e Uruguai; França. Outros países que estavam representados: Austrália, Bolívia, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Israel, Itália, Noruega, Paraguai, Polônia, Portugal, Suécia, Venezuela e Rússia.
Na abertura da feira, participaram também autoridades brasileiras como o ministro do Turismo, Luiz Barretto, o governador do Ceará, Cid Gomes, e a presidente da Embratur, Jeanine Pires. O local da abertura foi o complexo La Maison Dunas Coliseu e os encontros de negócios se realizaram no Centro de Convenções Edson Queiroz. Do mercado nacional de turismo participaram cerca 300 fornecedores, entre hotéis, operadoras, locadoras e agências de viagens.

Melhora
“Depois de receber medicamentos antivirais, o paciente apresenta melhoras e está se recuperando”, disse Marlis à imprensa alemã. A esposa e os filhos pequenos do alemão também estão sob observação. “Levamos o assunto a sério, mas não há motivo para preocupar-se”, tranquilizou a secretária de Saúde. O diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde no Brasil, Eduardo Hage, disse que não acredita que o alemão esteja com o vírus da gripe suína ou tenha se infectado durante a feira. Por uma simples questão epidemiológica: não houve transmissão da doença, até agora, no Brasil.
“Não há indícios de que o vírus circule no Brasil. Em Fortaleza e outras regiões do país temos eventos com presença de pessoas de outros países, o que seria prontamente detectado”, reiterou. “Além do diagnóstico com o exame, existem outras maneiras de detectar se, num desses eventos e feiras, foi registrado grande número de pessoas com gripe ou sintomas comuns. Confiamos nos dados enviados pelos estados brasileiros”, explicou Hage.
Se confirmado, o paciente pode ser o primeiro caso de contágio na Alemanha que não procede diretamente do México ou de contato com um doente no país, como aconteceu com uma enfermeira da Baviera. Dos 12 casos suspeitos na Alemanha, seis foram confirmados após análise virológica. Segundo Jörg Hacker, diretor do Instituto Robert Koch, dois dos infectados já receberam alta e os outros evoluem positivamente com tratamento médico. Quatro deles são cidadãos da Baviera e outra paciente vive em Hamburgo.
No Brasil, o número de casos suspeitos subiu para 14, seis no estado de São Paulo, quatro no Rio de Janeiro, três em Minas Gerais e um no Espírito Santo. Na última quinta-feira, a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará reuniu diretores e infectologistas de unidades de saúde pública e da rede complementar para discutir ações de prevenção e controle da influenza suína. A equipe definiu o Hospital São José para atendimento de pessoas suspeitas de contaminação pelo vírus H1N1 (influenza suína). E, nos casos de necessidade de internação, o Hospital Universitário Walter Cantídio.
(Colaborou Rodrigo Couto)

sábado, 2 de maio de 2009

Brasil tem 14 casos suspeitos


O Ministério da Saúde informou neste sábado que há 14 casos suspeitos de gripe suína no Brasil --seis casos suspeitos estão no Estado de São Paulo, quatro no Rio, três em Minas Gerais, e um no Espírito Santo. Outros 37 estão sendo monitorados em 15 Estados do país.
Ainda não há confirmação de contaminação da doença no país. Os pacientes cujos casos são considerados suspeitos passam por tratamento médico.
De acordo com as novas regras, passam a ser consideradas suspeitas de ter a doença pessoas provenientes de qualquer área dos países com confirmação de casos e que apresentem os sintomas da gripe ou que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas. Até ontem (1º), eram enquadradas nessa categoria pessoas que vinham apenas de áreas afetadas dentro desses países.
Os casos de monitoramento eram considerados aqueles que vinham de área sem ocorrência de caso em países afetados e que tinham alguns dos sintomas referidos na definição de caso suspeito. Mas, com a mudança, pessoas que tiverem os sintomas compatíveis com o quadro suspeito da doença e que sejam provenientes de países não afetados também passaram a ser monitoradas.

Esporte com café


No rol dos campeões de maratonas e, em comum com outros vencedores, dois atletas têm o hábito de tomar café antes das disputas. Os gêmeos Damião e Cosme de Souza, 29 anos, acreditam que a bebida melhora o rendimento. "Quando não tomo, termino a maratona com sono", diz Cosme. No Rio de Janeiro, o time de futebol do Botafogo toma uma pílula de cafeína antes das partidas - o equivalente a oito xícaras de café. "Os movimentos ficam mais rápidos", atesta o volante Leandro Guerreiro.
A nadadora carioca Gisele Pereira, 37 anos, recordista na modalidade costas, toma uma xícara grande antes de nadar. "Fico com mais energia e sensação de bem-estar." Desde que a cafeína saiu da lista das substâncias proibidas pela Agência Mundial Anti-Doping, em 2004, seu consumo vem crescendo entre atletas. Isso é resultado da comprovação de seu poder de aprimorar o desempenho físico.
Uma pesquisa da Universidade de St. Mary, no Reino Unido, por exemplo, concluiu que atletas correm mais rápido depois de ingerir cafeína. Outro trabalho, da Universidade de McMaster, no Canadá, defende a ideia de que a substância eleva a capacidade de contração muscular ao potencializar a liberação de cálcio nas células. O resultado são movimentos mais ágeis.
No Brasil, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram que a cafeína promove um aumento da imunidade logo após a prática de exercícios intensos porque estimula a fabricação de células de defesa. Além disso, estudos recentes sugerem que ela favorece a concentração e o estado de alerta. Por razões como essas, o médico Darcy Lima, da UFRJ, acredita no poder da bebida no esporte. "Tudo indica que é realmente a mais indicada para atletas", afirm

Cuidar bem dos nossos pés


Eles nem sempre recebem a atenção necessária. Mas a verdade é que o desgaste diário a que são submetidos os 26 ossos, 33 articulações e mais de uma centena de tendões que compõem a estrutura do pé exige muito mais que cuidados estéticos. E a negligência com que em geral são tratados resulta em um preço alto. Uma pesquisa feita pela Associação Médica Americana de Podiatria mostrou que a maioria das pessoas sente dor nos pés, algumas a ponto de ficarem impedidas de realizar atividades diárias.
A dor pode ser resultado de várias condições (leia quadro abaixo). Uma das mais comuns é a prática inadequada de atividade física. "Durante uma corrida, por exemplo, o peso do corpo é multiplicado por dez", afirma o ortopedista Jorge Mizusaki, da Universidade Federal de São Paulo. "Se o praticante não tiver um preparo e tênis apropriados, pode sofrer danos nos pés."
Há várias maneiras de amenizar os impactos. Depois de um dia usando salto alto, recomenda-se alongar os músculos da panturrilha, da coxa e da região do calcanhar. Na hora de realizar exercícios físicos, o praticante deve escolher um calçado que suavize o impacto dos movimentos. Pessoas diabéticas, além de controlar a doença, devem usar sapatos confortáveis - há modelos para esses pacientes, que não apertam os dedos. Eles também devem evitar andar descalços para não expor os pés a machucados difíceis de cicatrizar

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Brasil tem 7 casos suspeitos de gripe suína e monitora 41 pacientes; veja mapa


O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira que há sete casos suspeitos de gripe suína no Brasil --três dos pacientes estão internados em Minas Gerais, dois em São Paulo, um no Espírito Santo e outro no Rio de Janeiro. Outros 41 estão sendo monitorados em 13 Estados do país. Elas chegaram de países onde a doença foi registrada e apresentaram algum dos sintomas da doença.
Ainda não há confirmação de contaminação da doença no país. Os pacientes cujos casos são considerados suspeitos passam por tratamento médico.
No caso de suspeita da doença o paciente tem de apresentar febre acima de 38ºC de maneira repentina e tosse acompanhada por alguns dos sintomas: dor de cabeça, dor nas articulações, dor de garganta. O doente também tem de ter apresentado os sintomas dez dias após ter deixado a área infectada ou ter tido contato com uma pessoa contaminada. O ministro José Gomes Temporão (Saúde) afirmou nesta sexta-feira que não há motivo para "pânico ou inquietação" em relação à gripe suína --cujo nome oficial é "Influenza A (H1N1)". Em entrevista concedida no Rio, o ministro admitiu, no entanto, que a chegada do vírus é "inevitável", mas voltou dizer que o Brasil está preparado para enfrentar a doença, caso seja confirmada alguma contaminação no país.