terça-feira, 28 de junho de 2016

“Meu pai injetou HIV em meu sangue quando eu tinha cinco anos”

“Meu pai injetou HIV em meu sangue quando eu tinha cinco anos”

Brryan Jackson  hoje, aos 25 anos (acima), quando bebê (topo), e seu pai  que pode ser solto: indignação nos EUA

Brryan Jackson hoje, aos 25 anos (acima), quando bebê (topo), e seu pai que pode ser solto: indignação nos EUA
As comunidades médica e jurídica dos EUA e a população americana em geral estão impactadas com a história de Brryan Jackson, 25 anos de idade, narrada à rede BBC. Quando ele tinha cinco anos, o seu pai, um enfermeiro que lutou na Guerra do Golfo de 1991 e dela saiu paranóide, aplicou-lhe na veia uma injeção com sangue infectado por HIV. Jackson sofreu preconceitos na infância, tomou coquetel antirretroviral com 23 comprimidos diários, tem a audição, visão e fala bastante comprometidas. Foi em frente, e hoje dirige uma fundação que cuida de soropositivos. A sua trajetória de vida veio a público porque seu pai, apesar de condenado à prisão perpétua, pode ganhar a liberdade condicional. Os americanos não querem que ele deixe a cadeia. O filho, que terá de estar presente no julgamento de comutação da pena, também não – será a primeira vez que os dois se verão em vinte anos. Ele lerá para o juiz a carta que redigiu pedindo que seu pai fique preso o restante da vida. E explicará porque grafa o seu nome como Brryan: para distingui-lo muito bem do Brian de seu pai.

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