
De acordo com Jeisa Brasil, responsável pela central de regulação de pacientes de Banabuiú, os números não passavam de um caso a cada três meses. Agora o efeito é o inverso: são, em média, três casos a cada mês.
Dados
Um levantamento de todos os registros da última década concluiu que os números são os maiores desde 2011. "Naquele ano tínhamos quatro casos no primeiro semestre, até ontem, já tínhamos 15. É um aumento muito significativo e nos deixa muito preocupados ", diz.
Jeisa conta que a iniciativa de contabilizar os dados resulta em uma base sobre pacientes oncológicos exclusiva entre os municípios da região central que compõem a 8ª Coordenadoria Regional de Saúde (Cres).
As razões que levaram ao aumento de casos ainda não é um consenso. No entanto, Patrícia Almeida, gestora da secretaria de saúde de Banabuiú, atribui o aumento ao trabalho que é desenvolvido pelo Projeto de Apoio aos Pacientes Oncológicos (Proapo).
Para ela, os agentes de saúde descobrem esse paciente com câncer e o acompanhamento a partir de então é feito pelos profissionais do núcleo de saúde da família. "E temos um retorno muito positivo porque socializamos novamente o paciente que se sente excluído com os sintomas da doença, como a queda de cabelo", explica.
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