Primeiros remédios criados contra a doença reduzem até à metade o número de crises e têm poucos efeitos colaterais

Ranny sofre com dores de cabeça há 13 anos: alívio só temporário (Crédito: THIAGO BERNARDES/FRAME)
Recentemente, médicos e pacientes receberam a notícia de algo que muda as perspectivas no tratamento da doença. Em dois estudos publicados no The New England Journal of Medicine, conceituada publicação científica, pesquisadores descreveram os resultados positivos obtidos com uma classe de remédios criada, pela primeira vez, especificamente contra a enxaqueca. Por terem na mira mecanismos próprios da enfermidade, as medicações são mais eficazes: reduziram até à metade o número de crises, dependendo da dose e da periodicidade das aplicações, e apresentam menos efeitos colaterais em comparação aos usados hoje, de amplitude genérica de ação. “Com os remédios disponíveis, é comum o ganho de peso, confusão mental e diminuição da libido”, explica o neurologista Abouch Krymchantowski, especialista em dor de cabeça e enxaqueca.
Segundo a OMS, ao menos 127 milhões de pessoas
sofrem com a enfermidade em todo o planeta
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