terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Disfunção erétil aumenta o risco de morte prematura

De acordo com novo estudo, homens com o problema têm risco 70% maior de morrer precocemente em comparação com aqueles sem dificuldades de ereção

Homem: Desvendado mecanismo que permite que o homem mantenha uma ereção
De acordo com os autores, quase 20% dos homens com menos de 40 anos sofrem com a disfunção erétil(Thinkstock/VEJA)
Homens com disfunção erétil correm um risco de morte precoce 70% maior do que aqueles que não têm o problema. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Journal of Sexual Medicine.
No estudo, os pesquisadores da Universidade do Mississippi, nos Estados Unidos, analisaram dados de 1.790 homens, com idade entre 20 e 85 anos. Do total, 557 tinham disfunção erétil e, após oito anos de acompanhamento, 244 faleceram por diferentes causas, desde doenças cardiovasculares e respiratórias até câncer.
Após considerarem diversos fatores como idade, atividade física, raça, etnia, circunferência da cintura, renda e doenças, os pesquisadores concluíram que a disfunção erétil aumenta em 70% o risco de morte prematura por qualquer causa.
Na maioria das vezes, a disfunção erétil é vista como um problema que afeta principalmente homens mais velhos. No entanto, de acordo com os autores, quase 20% dos homens com menos de 40 anos são afetados pela doença.
Não é novidade que a condição está associada a um risco maior de desenvolver doenças cardiovasculares. Segundo os pesquisadores, essa associação ocorre devido à disfunção das células endoteliais e da produção deficiente de óxido nitroso. No entanto, o estudo mostra que a disfunção também está relacionada ao aumento do risco de morte por qualquer causa. "Os resultados têm grandes implicações clínicas e na saúde pública, pois mostram que a disfunção erétil é um forte preditor de mortalidade precoce", disseram os cientistas.
(Da redação)

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