Um adolescente de 15 anos diz ter ficado dois meses com uma bala alojada na cabeça sem ter se dado conta de que havia levado um tiro.
O menino conta que brincava na rua de sua casa durante as festas de Ano Novo, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), quando ouviu um barulho forte e sentiu algo atingir sua cabeça.
"Eu coloquei a mão na cabeça, vi que tinha um galo grande e que estava sangrando", disse.
Como era noite de Réveillon, ele supôs que o barulho fosse o estouro de um rojão e não considerou a possibilidade de ter acabado de tomar um tiro. "Pra mim, era uma pedra que jogaram", afirmou.
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Imagem de exame clínico que apontou a existência de uma bala na cabeça do adolescente em Ribeirão |
Logo em seguida, sua avó fez um curativo e, durante dois meses, ele diz ter levado a vida sem se incomodar com o projétil que trazia na cabeça. "Eu jogava bola, ia para a escola. Não incomodou."
Na última quarta-feira (29), o garoto foi levado à Santa Casa de Ribeirão Preto. Não porque sentisse algum incômodo, diz ele, mas porque seu pai se preocupou com o "galo" que nunca se curava.
No hospital, confirmou-se: o menino tinha uma bala alojada no crânio. Foi realizado o procedimento de retirada no mesmo dia, segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa, e o garoto teve alta.
Ainda segundo o hospital, o garoto não tinha lesões graves e o projétil foi encaminhado à Polícia Civil, para perícia.
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