quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Governo concede registro a 650 profissionais do Mais Médicos

Lei sancionada na última terça-feira tirou dos conselhos regionais de medicina a excluvidade de conceder os registros provisórios aos intercambistas

Médicos estrangeiros do programa "Mais Médicos", visitam a Casa de Apoio à saúde Indígena
Médicos estrangeiros do programa "Mais Médicos", visitam a Casa de Apoio à saúde Indígena (Ueslei Marcelino/Reuters)
O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira a lista dos primeiros médicos intercambistas – brasileiros e estrangeiros formados no exterior – que receberam registro para atuar no Programa Mais Médicos. A portaria, publicada no Diário Oficial da União, traz mais de 650 nomes autorizados a trabalhar no país.
A medida estava prevista pela Lei do Mais Médicos, sancionada na última terça-feira pela presidente Dilma Rousseff. O texto que entrou em vigor deu ao Ministério da Saúde a competência de conceder os registros provisórios aos intercambistas. Até então, essa prerrogativa era exclusiva dos conselhos regionais de medicina. Desde o início do programa, os profissionais enfrentavam dificuldades para obter os registros.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1 300 médicos já estão atuando no programa. A meta é atingir 3 500 até o fim do mês e 13 000 em abril do ano que vem. A vinda dos médicos estrangeiros – a maioria de Cuba – é uma das apostas da presidente para garantir sua reeleição em 2014.
Em seu pronunciamento durante a cerimônia que sancionou a lei, Dilma reafirmou o "dever de atender a todos os brasileiros que demandam os serviços de saúde pelo Brasil afora". Na ocasião, ela pediu desculpas ao médico cubano Juan Delgado, vaiado por médicos cearenses ao desembarcar no Brasil.

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