quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sobem para 37 os suspeitos de gripe suína


De acordo com o Ministério da Saúde, outras 39 pessoas estão sendo monitoradas em 12 estadosBrasília. Subiu de 32 para 37 no país o número de casos suspeitos da gripe Influenza A (H1N1), conhecida como gripe suína. O Ministério da Saúde divulgou novo boletim na tarde de ontem.Os casos suspeitos estão nos estados de São Paulo (14), Minas Gerais (7), Distrito Federal (4), Pernambuco (3), Rio de Janeiro (3), Alagoas (2), Ceará (1), Pará (1), Rio Grande do Sul (1) e Rondônia (1).Em São Paulo, o número de suspeitos paermaneceu idêntico ao boletim anterior. Foi em Minas Gerais que surgiu o maior número de casos suspeitos entre terça e ontem, subindo de 2 para 7. O Distrito Federal manteve os quatro casos anteriormente e o Rio de Janeiro reduziu de 4 para 3.MonitoramentoSegundo o Ministério, outras 39 pessoas estão sendo monitoradas em 12 estados e 188 foram casos foram descartados. Até o momento, foram confirmados oito casos da doença, nos estados do Rio de Janeiro (3), São Paulo (2), Minas Gerais (1), Rio Grande do Sul (1) e Santa Catarina (1).Na terça-feira, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse em audiência pública no Senado, que ainda não é possível fazer qualquer previsão sobre evolução da doença e que a orientação do governo é prudência e alerta.´Ninguém sabe o que vai acontecer. Fazer uma predição do que vai acontecer com essa doença é extremamente arriscado. Se o vírus vai sofrer mutação, como a doença vai se alastrar são perguntas sem resposta´, disse o ministro, acrescentando: ´Como é uma doença nova há muita especulação e pouca certeza. Ainda é muito cedo pra que se possa fazer previsões refinadas do que pode acontecer ´, afirmou.O ministro observou que, o que se sabe até agora sobre esse novo vírus, é que a transmissão é mais rápida e mais disseminada do que a gripe comum, mas reiterou que no Brasil a transmissão é ´limitada e não sustentada´, diferentemente do que acontece nos Estados Unidos México e Canadá. Segundo Temporão, a letalidade do vírus é menor do que a identificada no início da epidemia.AltaO primeiro paciente a ser diagnosticado com o vírus Influenza A (H1N1) no Rio teve alta ontem e deixou o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), na Ilha do Fundão, na zona norte do Rio.´Ele está curado, não oferece nenhum risco de transmissão e está imune ao vírus´, afirmou o chefe do Setor de Epidemiologia e Avaliação do hospital, Roberto Fiszman.O rapaz de 21 anos contraiu a doença após viajar para Cancún e voltar para o Brasil em voo que fez escala na Cidade do México. A mãe e a irmã do jovem, que estavam em quarentena domiciliar voluntária, também foram liberadas após dez dias. Elas não apresentaram nenhum sintoma.´Só tenho a agradecer a equipe de profissionais da Vigilância Sanitária e do hospital. Agora, nós vamos seguir a vida e rezar por aqueles que ficaram´, disse a mãe do rapaz, referindo-se ao amigo e a mãe contaminados pelo filho dela, que continuam internados. Ela se emocionou ao dizer que, por causa do isolamento, não pôde comemorar o Dia das Mães.Após ter alta, o rapaz não quis ser fotografado e falou apenas por telefone com alguns jornalistas.

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