
Peeling, em inglês, quer dizer descamação. E é exatamente esse o objetivo da técnica: fazer com que a pele se descame, abrindo o caminho para uma renovação intensa da cútis. Sua grande vantagem – e a razão de ter se tornado o campeão da beleza no País – é proporcionar visível melhora de forma rápida e sem exigir necessariamente que a pessoa passe muito tempo longe das atividades cotidianas. “Conseguimos resultados realizando peelings mais leves mais de uma vez”, explica o dermatologista Omar Lupi, um dos responsáveis pelo estudo. “Ninguém mais tem tempo para ficar em casa se recuperando de um procedimento agressivo”, completou.
O processo pode ser feito de maneira química, mecânica e a laser. Nos químicos, a descamação é induzida por substâncias químicas. As mais usadas são os ácidos retinoico, salicílico e glicólico e a resorcina. “Eles são bem tolerados e de baixa incidência de complicações”, afirma a dermatologista Dóris Hexsel, da PUC do Rio Grande do Sul. Nos mecânicos, é feita uma esfoliação mais leve, como no peeling de cristal (a microdermoabrasão), ou uma espécie de lixamento da pele, caso da dermoabrasão. Entre as opções a laser, está o de CO2 fracionado.
A paulistana Fabiana Amorim, 35 anos, voltou das férias, recentemente, com o rosto mais manchado pelo sol. Como é usuária do peeling químico,

Os peelings superficiais, como o de ácido retinoico em concentração baixa, atingem a epiderme, a camada externa da cútis. “Eles são recomendados para todos os tipos de pele”, diz o dermatologista Adilson Costa, da PUC de Campinas. Os médios chegam à superfície da derme, incentivando a produção de colágeno (substância que dá firmeza à pele). Os profundos atingem a derme média. Só se apela a eles em casos mais drásticos – envelhecimento, manchas ou cicatrizes acentuadas.
Variáveis como tom da pele e tendência a manchas e queloides devem ser levadas em conta na hora da

Também a profusão de ofertas confunde os clientes. Há peelings de ouro, maçã, chocolate ou vulcânico, entre outros. “Os ácidos vulcânicos provêm da extração da lava sedimentada, proporcionando eficácia no tratamento despigmentante”, defende a esteticista Blanch Marie, de São Paulo, que trabalha com o vulcânico. A dermatologista carioca Paula Bellotti não aprova essas modalidades. “Qual é a comprovação científica disso? Como vai atuar? Pode causar no mínimo uma alergia”, diz. O ideal, como se vê, é ter uma boa conversa com o dermatologista antes de escolher o peeling mais adequado.
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