Com apenas uma gota de sangue do paciente seria possível diagnosticar, medir e até prever casos da doença

Descoberta é importante, segundo pesquisador, porque a asma é difícil de ser diagnosticada com precisão
(Spike Mafford/ Thinkstock)
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Characterizing asthma from a drop of blood using neutrophil chemotaxis
Onde foi divulgada: periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas)
Quem fez: Eric Karl-Heinz Sackmanna, Erwin Berthierb, Elizabeth A. Schwantesc, Paul S. Fichtingerc, Michael D. Evansd, Laura L. Dziadzioe, Anna Huttenlochere, Sameer K. Mathurc e David J. Beebe
Instituição: Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos
Resultado: Em pacientes asmáticos, a velocidade das células brancas para combater uma inflamação no organismo foi menor, comparada aos não asmáticos. Essa resposta pode ser detectada com um simples exame de sangue.
Os pesquisadores analisaram a velocidade com que os neutrófilos
(células de defesa do organismo e as primeiras a reagir em caso de
inflamação) migraram para uma inflamação induzida. Eles detectaram,
então, que pacientes asmáticos tinham uma resposta mais lenta do que não
asmáticos. Título original: Characterizing asthma from a drop of blood using neutrophil chemotaxis
Onde foi divulgada: periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas)
Quem fez: Eric Karl-Heinz Sackmanna, Erwin Berthierb, Elizabeth A. Schwantesc, Paul S. Fichtingerc, Michael D. Evansd, Laura L. Dziadzioe, Anna Huttenlochere, Sameer K. Mathurc e David J. Beebe
Instituição: Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos
Resultado: Em pacientes asmáticos, a velocidade das células brancas para combater uma inflamação no organismo foi menor, comparada aos não asmáticos. Essa resposta pode ser detectada com um simples exame de sangue.
Para medir a função dos neutrófilos, os estudiosos usaram uma tecnologia desenvolvida pela própria Universidade de Winconsin-Madison, chamada kit-on-a-lid-assay. O método usa apenas uma gota de sangue do paciente e uma mistura química que estimula a ação dos neutrófilos. A velocidade de resposta das células é, então, analisada por um software.
"Esse é um dos primeiros estudos a mostrar que um exame de sangue pode ser um jeito mais prático e rápido de identificar a asma", afirma David Beebe, professor de engenharia biomédica da Universidade de Wisconsin-Madison e coautor do estudo. "Em alguns casos, foi possível até prever e medir a gravidade da doença."
A descoberta é importante porque a asma é uma doença difícil de ser diagnosticada com precisão. Normalmente, o diagnóstico é feito a partir de uma série de testes clínicos, como os que medem a funcionalidade do pulmão. "Os exames atuais são baseados em medições indiretas, o que não é ideal", disse Bebbe.
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