Não tem jeito. Vez ou outra, seu filho vai reclamar que a garganta dói.
E, apesar de o problema ser bastante corriqueiro, é necessário tomar certos cuidados

Primeiro, porque o sistema imunológico ainda está amadurecendo e o organismo não formou suas defesas para combater alguns agentes. Em segundo lugar, o contato próximo com outras crianças e a partilha de objetos na escola favorecem a contaminação. Se o seu filho ainda não passou por essa experiência desagradável, prepare-se. Mesmo uma criança supersaudável geralmente tem pelo menos três episódios desses nos primeiros cinco anos de vida. As características da crise dependem do tipo de micróbio responsável – vírus ou bactéria – e o tratamento varia de um caso para outro. Entenda, a seguir, e saiba contornar o problema.
Se a culpa é de um vírus...
O contágio se dá por contato com saliva infectada ou outras secreções. Não há comprovação científica de que o consumo de bebidas e alimentos gelados contribua para o surgimento da doença. Porém, o frio e a baixa umidade diminuem as defesas das vias respiratórias, sensibilizando-as. Por isso, a incidência é maior no inverno. Andar descalço e tomar sorvete em dias quentes está liberado – desde que com equilíbrio.
Sintomas
Além da dor, pode haver coriza, espirro, tosse, febre baixa e ronco no nariz. No geral, a criança mantém boa vitalidade e raramente apresenta falta de apetite, desânimo e febre alta.
Tratamento
Espontaneamente, o quadro regride e o tratamento é apenas sintomático. Ou seja, os médicos podem prescrever analgésicos e antitérmicos, para aliviar dor e febre, além de anti-inflamatórios, quando necessário.
Prevenção
Embora não seja possível blindar seu filho completamente, existem estratégias para diminuir os riscos de contágio. Mantenha a criança bem alimentada, incentive-a a fazer atividades ao ar livre, ensine-a a lavar corretamente as mãos, especialmente depois das brincadeiras, e procure deixar as janelas de casa abertas.
Se a vilã é uma bactéria...
SintomasFebre alta, desânimo, falta de apetite e placas brancas com pus nas amídalas são os principais. Diante deles, a recomendação é levar a criança imediatamente ao médico.
Tratamento
É feito com antibiótico e suas doses e intervalos devem ser seguidos à risca, assim como o período total de administração, mesmo que os sintomas melhorem em 48 horas. Caso contrário, bactérias mais resistentes poderão atacar novamente. Mantenha a criança hidratada e alimentada. Se estiver difícil de engolir, ofereça alimentos pastosos, em temperatura ambiente. Os médicos podem receitar analgésicos e antitérmicos para amenizar o mal-estar. Fique atento à amidalite recorrente. Se houver mais de três episódios anuais, consulte um otorrinolaringologista para que ele avalie a necessidade de fazer a retirada das amídalas.
Prevenção
É difícil prevenir a contaminação por bactérias, mas manter ambientes ventilados e boa higiene das mãos reduz os riscos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário