sábado, 7 de junho de 2014

Ceará registra três novos óbitos por dengue grave

Dos seis falecimentos registrados até agora no Estado, quatro aconteceram na Capital e outros dois no Interior

Neste ano, foram registrados 15.595 casos suspeitos da doença. Desses, foram confirmados 4.355, 868 a mais do que no último boletim, de 30 de maio
Image-0-Artigo-1630654-1 O boletim epidemiológico divulgado ontem pela Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa) confirmou três novas mortes devido à Dengue Grave (DG). Dos seis falecimentos registrados até agora, quatro aconteceram na Capital e outros dois no Interior. Neste ano, foram registrados 15.595 casos suspeitos da doença. Desses, foram confirmados 4.355, 868 a mais do que no último boletim, divulgado no dia 30 de maio.
No total, foram notificados 124 casos graves, em 26 municípios diferentes. A Sesa confirmou 97 casos graves, 87 de Dengue com Sinais de Alarme (DCSA) e dez de DG, a Capital contribuiu com 55% dos casos de DCSA, e o interior com 60% dos DG.
Os municípios que mais se destacaram foram Araripe, Alto Santo, Brejo Santo, Campo Sales, Pereiro, Tauá, Umari, todos com incidência acima de 300 por 100 mil habitantes.
Dos seis óbitos confirmados, quatro foram em Fortaleza, por isso é o município que mais preocupa o poder público. "Apesar da redução do número de mortes, do ano passado para cá, por dengue em Fortaleza, ainda é um problema importante e sério", afirma o Antônio Lima, gerente célula de vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A Regional V foi a que mais registrou números de casos da doença, com 371 confirmados. O bairro da referida regional que mais sofreu com a dengue foi o Mondubim, com 90 comprovações, seguido do Bom Jardim, com 82 casos. Logo depois, está a Regional VI, com 291 casos.
"Nesses locais, intensificamos as medidas de combate à dengue, para diminuir a infestação. Passamos o fumacê, mas ele não serve para matar as larvas, apenas os mosquitos já adultos", ressalta Antônio.
Por isso, é importante que a população fique atenta aos focos do mosquito. A faixa etária que mais é apontada com casos da doença é entre 20 e 29 anos, totalizando 21% registros colocados no último boletim.
Redução
Apesar do aumento de 52,4% de casos graves confirmados, se comparados os números do mesmo período de 2014 e 2013, observa-se uma redução de 75% nos óbitos se contraposto com o ano passado. A quantidade de casos totais da doença confrontados, em todo o Ceará, com os do ano anterior também diminuíram consideravelmente, 51%.
No boletim divulgado mais recentemente, foram registrados os tipo 1, 3 e 4 da doença. "O sorotipo 4 é o mais recente, os demais já existem desde a década de 1990. Ele começou a aparecer em 2011 no Estado e, por isso, pegou a população desprevenida", explica o gerente célula de vigilância epidemiológica da SMS, Antônio Lima.
Ele ainda elucida que, para o cidadão ser imune à doença, ele precisa já ter tido o mesmo tipo de dengue que o afetou. "As pessoas só têm imunidade a determinado sorotipo se, em algum momento, elas já tiverem adquirido exatamente aquele tipo dengue", explica.

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