Paciente chegou em avião da FAB e será levado para a Fiocruz.
Ele chegou ao Brasil dia 19 de setembro e relatou febre nesta quinta (9).
“Como é uma doença que tem uma letalidade de 50%, são necessárias precauções especiais. A ambulância está, digamos assim, envelopada. É uma ambulância que está designada pela secretaria de Saúde para isso há algum tempo. A equipe está sendo trinada diariamente e está com equipamento de proteção individual”, explicou o infectologista.
O africano veio para o Brasil na condição de refugiado e, de acordo com o documento expedido pela Coordenação Geral de Polícia de Imigração, ele pode permanecer no país até o dia 22 de setembro de 2015.
Polícia
Federal emitiu documento autorizando a permanência do africano no
Brasil até o dia 22 de setembro de 2015. (Foto: Divulgação)
De acordo com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado da Saúde
do Paraná, a UPA Brasília recebeu o paciente classificado como suspeito
de infecção por ebola na quinta-feira (9). O homem, que chegou ao Brasil
no dia 19 de setembro vindo da Guiné, com escala em Marrocos, relatou
na UPA que na quarta (8) e na manhã desta quinta teve febre.Até o início da noite de quinta, o africano estava subfebril e não tinha hemorragia, vômitos ou outros sintomas e permanecia em bom estado geral. Apesar disso, ele será mantido em isolamento total até que o diagnóstico seja confirmado. “A doença pelo vírus ebola no começo tem uma manifestação clínica muito inespecífica, ela pode ser qualquer coisa, pode ser uma gripe e não dá para correr o risco”, explicou o infectologista.
O ministério da Saúde destacou que, por estar no 21º dia, limite máximo para o período de incubação da doença, o caso foi considerado suspeito, de acordo com os protocolos internacionais para o ebola. A Guiné é um dos três países que concentram o surto da doença na África.
O ebola só é transmitido por meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. O vírus somente é transmitido quando surgem os sintomas.
Nesta sexta, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que coordena a ação nacional, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, falarão sobre o caso no Ministério da Saúde.
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