contendo histórico de doenças prévias, alergias, tratamentos cirúrgicos e afins. Porém, mesmo com os cuidados, o procedimento anestésico não está livre de contratempos como reações alérgicas - sendo mais comuns, as anafiláticas, que ocorrem após contato prévio com o agente desencadeante, e as anafilactóides - e a hipertermia maligna.O choque anafilático é uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma substância estranha ao organismo, causado pela ação das células de defesa mastócitos e basófilos. "Em um quadro grave da reação anafilática ocorre inflamação generalizada, com extravasamento de líquidos dos vasos sanguíneos para os espaços entre as células, com consequente queda da pressão arterial", explica o Dr. Oscar César Pires, diretor de Defesa Profissional da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo.Já a hipertermia maligna - doença rara e hereditária que provoca reação ao contato com succinilcolina ou anestésicos voláteis, como halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano e desflurano - está diretamente relacionada ao procedimento anestésico. Portanto, é necessária a realização de exames nos pacientes com episódios suspeitos. Para tratamento é utilizado o fármaco dantrolene sódico, que reduz o índice de mortalidade de 80% para aproximadamente 7%.
Alérgicas e asmáticas
Mulheres com idade entre 30 e 50 anos com alergia à alvejantes ou cosméticos, que tiveram asma infantil, rinite e histórico de alergia alimentar ou medicamentosa também formam o grupo de risco.
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