

Diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Marcos Antonio Cyrillo, considerou alta a quantidade de vacinas que ainda restam nos postos de saúde: “Essas doses devem ser aproveitadas logo, já que o vírus da influenza sofre variações e no próximo inverno essa vacina pode não ter mais efeito”. Já o pneumologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília Ricardo Martins considera normal a sobra de vacina, em função da adesão em alguns grupos não ter chegado a 100%. A sugestão do médico é a de que o governo aproveite os lotes restantes para imunizar as populações que não receberam as doses ou iniciar uma nova campanha na Região Norte.
O Brasil gastou R$ 2,1bilhões no combate ao vírus responsável pela gripe A. Mais da metade desse montante (1,3 bilhão) foi destinado à compra de 113 milhões de doses da vacina.
De acordo com o diretor de vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Lage, o Brasil seguiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). “O principal desafio foi organizar uma campanha de vacinação bastante complexa.”
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