Veja o que está por trás do comportamento

“Essa preferência, obviamente, não tem conotação sexual”, diz a psicóloga. Trata-se apenas da necessidade de atenção da criança de todos que a cercam. Os pais devem intervir explicando à criança que o casal tem outro tipo de relacionamento – e isso não significa que ela seja menos amada. Mas e no caso de arranjos familiares onde um dos pais não está presente? É possível que a identificação ocorra com outras figuras paternas e maternas, até mesmo fora do ambiente familiar.
O problema é quando tanto o pai quanto a mãe reforçam o sentimento inconscientemente, em vez de combatê-lo de maneira positiva. Assim, a menina vira a “filhinha do papai” e o menino, o “filhinho da mamãe”. “Além de motivar rivalidade e/ou competição ou entre a filha e a mãe ou o filho e o pai para o resto da vida, tal comportamento pode interferir no amadurecimento da criança e, por consequência, nos futuros relacionamentos dela”, alerta Ana Cássia. A menina, por exemplo, buscaria a figura do pai em um companheiro. Mas é claro que, teorias à parte, a ligação mais forte com um dos pais pode se perpetuar sem qualquer motivação psicológica, indicando apenas uma questão de afinidade.
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