Inicialmente, programa deveria ser encerrado em 2016. Projeto foi desenvolvido para suprir falta de médicos em regiões do país

Médicos cubanos na chegada ao Brasil no aeroporto de Brasília, em agosto de 2013
(Fernando Bizerra Jr/EFE)
Em 2013, quando o programa foi criado, o governo insistiu que se tratava de uma medida de urgência e que tinha como objetivo suprir um déficit de médicos em diferentes regiões do país. Se o projeto for estendido por mais três anos a partir de 2016, terminaria apenas em 2019.
No total, 14.100 médicos passaram a fazer parte do programa, sendo que mais de 10.000 são cubanos e apenas 2.600 são brasileiros — entre eles, 1.200 estudavam ou atuavam no exterior e voltaram ao Brasil para o programa. "Só podiam pedir (o programa) municípios que estivessem dentro do critério que estabelecemos. Além disso, os primeiros a escolher onde queriam ir foram os brasileiros. O que sobrava foi para os cubanos", disse Chioro.
Segundo o ministro, cada uma das cidades atendidas será avaliada antes de uma eventual renovação e uma das esperanças é de que as vagas hoje preenchidas pelo Mais Médicos comece a ser ocupada por brasileiros que decidam permanecer nos municípios.
Formação — De acordo com Chioro, as ações do governo não se limitam a importar médicos. Mas o ministro alerta que a formação de novos médicos pode levar de seis a nove anos. Segundo ele, até 2017, 11.400 novas vagas serão abertas para o curso de medicina no Brasil.
O Ministério da Saúde também quer uma mudança no perfil dos médicos formados no Brasil. A grade curricular das faculdades mudou para colocar 30% do curso voltado à formação em atendimento básico. Para a residência, será necessário um ou dois anos de saúde familiar como precondição para que o aluno possa ir para sua especialidade.
(Com Estadão Conteúdo)
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