Novos estudos mostram que o desleixo da família à mesa é uma das causas de um mal crescente: a obesidade infantil

Camila Carneiro (9 anos, 40 quilos). Camila
passou grande parte da infância testemunhando a luta contra a balança de
seu irmão mais velho, Arthur. Por causa dele, os pais aboliram
radicalmente do cardápio doméstico salgadinhos, sanduíches e doces. A
atitude fez o garoto entrar em forma. Mas ela começou a comer escondido
os alimentos excluídos. (Cristiano Mariz/VEJA)
O excesso de peso acomete cerca de 30% das crianças americanas — taxa equivalente à do Brasil. Diz David Ludwig, diretor do programa de obesidade no Children’s Hospital Boston: “A obesidade entre crianças e adolescentes é tão evidente que esta geração poderá ser a primeira na história americana a ter vida mais curta que a de seus pais”. Estudos recentemente divulgados não deixam espaço para dúvida: a culpa é dos pais. A forma como eles se comportam à mesa e como educam seus filhos em relação à alimentação é o atalho mais curto para um dos males de nosso tempo.
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