Washington. Um grupo de cientistas conseguiu imunizar
por hereditariedade mosquitos contra o parasita causador da malária,
rompendo assim a corrente de transmissão desta doença para humanos,
revelou uma pesquisa publicada na edição de quinta-feira da revista
americana Science.
A técnica, já usada com êxito para controlar a
dengue, parece promissora para reduzir a malária, que mata 660.000
pessoas por ano em todo o mundo.
Para imunizar os mosquitos
Anófeles, transmissores da malária, cientistas do Instituto Americano de
Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID, na sigla em inglês) os
infectaram com uma bactéria, denominada Wolbachia.
A bactéria,
frequente entre os insetos, conseguiu ser transmitida em até 34 gerações
de mosquitos, tornando-os imunes ao parasita da malária.
Os
resultados demonstram o "potencial dos mosquitos infectados com
Wolbachia para um controle estratégico da malária", revelou o estudo.
Pesquisas
prévias tinham demonstrado que a bactéria Wolbachia pode prevenir o
desenvolvimento dos parasitas Plasmodium, causadores da malária nos
mosquitos Anófeles.
Mas neste estudo, os cientistas conseguiram
demonstrar pela primeira vez que podiam criar mosquitos com uma infecção
de Wolbachia estável e transmissível de forma consistente.
Experiência34
gerações de mosquito foram infectadas com a bactéria Wolbachia,
frequente entre os insetos, tornando-os imunes ao parasita da malária.
domingo, 12 de maio de 2013
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