segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Cremesp endurece regras de conduta médica relacionadas a próteses

Entre elas está a proibição expressa de recebimento de gratificações de empresas do ramo

Os médicos ficam proibidos de prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, "baseados em contrapartidas como recebimento de gratificações ou pagamentos de inscrições em eventos ou viagens"
Os médicos ficam proibidos de prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, "baseados em contrapartidas como recebimento de gratificações ou pagamentos de inscrições em eventos ou viagens" (Thinkstock)
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) publicou nesta quinta-feira, uma resolução que estabelece regras específicas de conduta para a relação de médicos com a indústria de próteses, órteses (dispositivos externos aplicados ao corpo, como aparelhos dentários), materiais e medicamentos, entre elas a proibição expressa de recebimento de gratificações de empresas do ramo. A norma foi editada após a imprensa divulgar denúncias de irregularidades envolvendo profissionais e a indústria.
Com a resolução, os médicos ficam proibidos de prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, "baseados em contrapartidas como recebimento de gratificações ou pagamentos de inscrições em eventos ou viagens".

Segundo o presidente do Cremesp, Bráulio Luna Filho, a proibição de relação mercantil entre médico e empresas já está expressa no Código de Ética Médica, mas não havia nenhuma deliberação específica relacionada a próteses. "Agora ninguém vai poder falar que a regra era muito genérica. Se agir de forma irregular, terá punição." A resolução prevê a responsabilização dos diretores clínicos e médicos dos hospitais por qualquer irregularidade. A norma entra em vigor em 60 dias.
(Com Estadão Conteúdo)

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