sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Hospital dos EUA pode ter infectado 179 com superbactéria

Até agora, está confirmado que sete pacientes foram contaminados com bactéria resistente a antibióticos em instituição de Los Angeles; dois morreram

Disco com bactérias
Bactérias: pacientes teriam sido contaminados por instrumentos utilizados em exames de endoscopia (Thinkstock/VEJA)
Um hospital de Los Angeles, nos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira que pode ter infectado involuntariamente 179 pessoas com uma bactéria resistente a antibióticos. De acordo com o Centro Médico Ronald Regan UCLA, está confirmado que sete pacientes foram contaminados por enterobactérias capazes de resistir ao carbapenemos (CRE, na sigla em inglês). O micro-organismo pode ter sido um fator que contribuiu para a morte dos dois pacientes, admitiu o hospital em um comunicado.
Funcionários do centro médico disseram que kits para testes domésticos foram disponibilizados para determinar se os pacientes em risco estão infectados pela CRE.
Instrumentos contaminados — Uma investigação interna do hospital descobriu que a bactéria foi aparentemente transmitida por meio de instrumentos médicos utilizados em exames de endoscopia para diagnosticar e tratar doenças do pâncreas e da vesícula biliar, entre outubro de 2014 e janeiro deste ano. Em comunicado, o centro médico afirmou que os instrumentos foram esterilizados de acordo com as normas estipuladas pelo fabricante. "Os dois instrumentos envolvidos na infecção foram imediatamente removidos e o UCLA está utilizando um processo de descontaminação que vai além das normas nacionais e do fabricante", segue o texto.
A bactéria CRE é resistente a tratamentos com a maioria dos antibióticos comuns, e é particularmente perigosa nos hospitais, onde os pacientes podem estar com o sistema imunológico comprometido ou se recuperando de cirurgias.

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