
Para Antonio Carlos Lerário, da Sociedade Brasileira de Diabetes, isso é explicado pelo aumento do poder aquisitivo da população dos países em desenvolvimento e pela mudança no estilo de vida, hoje mais urbano.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, órgão do governo americano, são várias as razões do problema. Em primeiro lugar, como as faixas etárias mais elevadas correm mais riscos de desenvolver a doença, o envelhecimento da população alavanca os casos. O segundo motivo é o crescimento de minorias como a hispânica, que, segundo pesquisas, possuem mais predisposição de desenvolver a doença. Por último, os portadores do diabetes, com os novos medicamentos, conseguirão viver mais tempo. Os médicos acrescentam a obesidade como uma das maiores responsáveis pelo diabetes.
Nos EUA, a epidemia de diabetes é acompanhada de perto por governo, mídia e população. A Sociedade Histórica de Nova York abriu uma concorrida exposição para contar a história da insulina, essencial no tratamento.Apesar dos avanços no tratamento do controle do açúcar sanguíneo (a doença não tem cura, mas pode ser controlada), o número de pessoas com diabetes deve aumentar nos EUA do atual patamar de 1 em cada 10 adultos para 1 em cada 3 nas próximas quatro décadas.
Essa possibilidade de sobreviver por décadas caso o tratamento seja correto leva muitos a não enxergar a doença como sendo tão grave quanto o câncer, segundo Mazze.
- As pessoas pensam que o diabetes não mata. Mas se esquecem de que ela pode levar à morte por problemas no coração e renais, caso não seja controlada. Sem falar em outras consequências, como perda da visão e amputações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário