quinta-feira, 31 de julho de 2014

UE libera 2 milhões de euros para combater ebola na África

Ajuda se soma aos 3,9 milhões de euros que bloco forneceu entre abril e junho

Enfermeira espalha desinfetante em um Hospital nas proximidades de Monrovia, na Libéria
Enfermeira espalha desinfetante em um Hospital nas proximidades de Monrovia, na Libéria (Ahmed Jallanzo/EFE/VEJA)
A União Europeia (UE) anunciou nesta quarta-feira uma nova ajuda de 2 milhões de euros para a luta contra o ebola nos países da África Ocidental. "O nível de contaminação é extremamente preocupante e devemos aumentar nossa ação antes que mais vidas sejam perdidas", afirmou em comunicado Kristalina Georgieva, responsável pelo setor de ajuda humanitária da UE.
A nova parcela se soma aos 3,9 milhões de euros que o bloco destinou à causa entre abril e junho. Três entidades vão coordenar a ajuda: Organização Mundial da Saúde (OMS), que fornece equipamentos e assessoria; Médicos Sem Fronteiras, responsável pelo apoio clínico para isolar e conter a epidemia; e Cruz Vermelha, encarregada das medidas preventivas.

A atual epidemia começou em março na Guiné e, em maio, espalhou-se para Libéria e Serra Leoa. Na semana passada foi confirmado o primeiro caso na Nigéria. Mais de 1.000 pessoas foram infectadas e pelo menos 660 morreram, entre elas o médico que liderava o combate à doença na Libéria, morto no sábado, e o que chefiava o combate à moléstia em Serra Leoa, na terça-feira.
Mundo — A OMS considera baixo o risco de contágio entre pessoas que viajam a regiões endêmicas, já que a transmissão do vírus acontece a partir do contato com fluidos corporais dos doentes, e não pelo ar.
Na terça-feira, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que o governo brasileiro segue as recomendações da OMS — não há indicação para que pessoas deixem de viajar a países endêmicos. "A situação nesses países se agrava pois são regiões em conflito, aonde os profissionais de saúde muitas vezes têm dificuldades para chegar. Mas, pelas características de transmissão da doença, não há risco de disseminação global", afirmou Chioro.

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