Estudo realizado em Los Angeles afirmou que latinos são mais vulneráveis do que os brancos e os negros a armazenar gordura no pâncreas
AFP
"Nem todos os que têm sobrepeso ou são obesos desenvolvem diabetes, nem todos têm resistência à insulina. Se pudermos determinar quem é mais propenso a desenvolver diabetes e porque, podemos avançar na prevenção", acrescentou. O estudo comparou 100 indivíduos brancos, negros e latinos por volta dos 39 anos, de ambos os sexos, com um sobrepeso similar e que compartilham os mesmos sintomas pré-diabéticos.
Os pesquisadores descobriram que os latinos armazenam mais gordura
no pâncreas, que se torna, então, menos capaz de produzir insulina
suficiente, o que por sua vez explica porque têm mais risco de sofrer de
diabetes tipo 2, segundo o estudo realizado pelo Cedars-Sinai e pelo
Instituto de Pesquisas de Diabetes e Obesidade. Se não for controlado, o
diabetes tipo 2 pode provocar graves problemas médicos, inclusive
doenças do coração, problemas renais, amputações e cegueira. Em geral, é
associado ao sobrepeso e causado porque a insulina não consegue
metabolizar o nível de açúcar no sangue.
"Alguns indivíduos podem ser resistentes à insulina, mas não
desenvolvem diabetes porque o pâncreas consegue compensar secretando
mais hormônio. Em outros, o pâncreas não consegue compensar a insulina,
razão pela qual têm risco maior de diabetes tipo 2", explicou o
Cedars-Sinai em um comunicado. O diabetes, sétima causa de morte nos
Estados Unidos, afeta a 25,8 milhões de pessoas no país e calcula-se que
79 milhões de americanos sejam pré-diabéticos, segundo o Centro de
Controle e Prevenção de Doenças.
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