Ingerir a bebida, todos os dias durante quatro semanas, pode reduzir em até 14% os riscos de doença cardíaca e em 20% os de derrame

Os polifenóis presentes no vinho tinto ajudam a reduzir a pressão arterial
(Thinkstock)
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POLIFENÓISSão micronutrientes abundantes na dieta conhecidos por seu papel antioxidante. Ao proteger as células do organismo contra os danos causados por radicais livres, ele desacelera o envelhecimento, além de prevenir doenças degenerativas, como o câncer. A substância já foi encontrada em outros alimentos, como chocolate, frutas roxas, vinho tinto e o chá verde.
MICRONUTRIENTES
São substâncias, como iodo e vitamina A, das quais o corpo humano necessita, em quantidades minúsculas (daí o nome), para produzir enzimas e hormônios essenciais para ter um desenvolvimento saudável.
No estudo, foram acompanhados 67 homens com diabetes ou que tinham três ou mais fatores de risco para o coração. Todos consumiram diariamente uma dieta regular, acompanhada de uma das três bebidas: cerca de 300 mililitros de vinho tinto, ou a mesma quantia de vinho tinto não alcoólico, ou cerca de 90 mililitros de gim. Os participantes testaram todas os tipos de bebida por quatro semanas.
Enquanto estavam na fase de consumo do vinho tinto, os homens apresentaram pouca redução na pressão sanguínea. Não houve mudança na pressão quando eles ingeriram o gim. Após o consumo do vinho tinto não alcoólico, no entanto, a pressão sanguínea apresentou uma redução que diminuiu o risco cardíaco em 14% e o risco de derrame em 20%.
De acordo com a pesquisa, a quantidade de álcool presente no vinho tinto alcoólico enfraquece a habilidade da bebida em reduzir a pressão sanguínea. Os polifenóis, que está presente nas duas versões, são provavelmente os responsáveis pelo efeito benéfico do vinho.
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