quarta-feira, 10 de abril de 2013

China registra a oitava morte por gripe aviária

Infecção pelo H7N9 já atingiu 24 pessoas no país. Para OMS, não há motivos para pânico

Fazendeiro agacha dentro de um galinheiro em Jiaxing, província de Zhejiang. A China já registra 24 casos de gripe aviária no país
Fazendeiro agacha dentro de um galinheiro em Jiaxing, província de Zhejiang. A China já registra 24 casos de gripe aviária no país (William Hong/Reuters)
Mais uma pessoa morreu na China, nesta terça-feira, vítima de uma nova cepa da gripe aviária, elevando para oito o número de mortes causadas pelo vírus H7N9 desde que a doença foi confirmada em humanos pela primeira vez, no final de março. Até então, esse vírus nunca havia sido transmitido a seres humanos. Segundo a Xinhua, agência oficial de notícias do governo chinês, a vítima, de 83 anos e da província de Jiangsu, no leste do país, foi hospitalizada com febre em 20 de março e teve confirmada a infecção pelo H7N9 no dia dois de abril. A China já confirmou 24 casos de infecção pelo H7N9.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) elogiou a China pela mobilização de recursos em todo o país para combater o vírus através do abate de milhares de aves e do monitoramento de centenas de pessoas próximas aos infectados. Nesta segunda-feira, autoridades da OMS disseram que não há nenhuma evidência de transmissão da gripe H7N9 entre humanos e que ainda não há motivos para pânico.
Efeitos do vírus — Ações de companhias aéreas caíram na Europa e em Hong Kong em meio a temores de que o vírus poderia provocar uma epidemia semelhante à da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na sigla em inglês), que surgiu na China em 2002 e matou cerca de 10% das 8.000 pessoas infectadas em todo o mundo. As autoridades chinesas inicialmente tentaram encobrir o surto de Sars.
No caso da cepa H7N9, as autoridades disseram que precisaram de tempo para identificar o vírus, com casos espalhados entre as províncias do leste de Zhejiang, Jiangsu e Anhui, bem como na capital econômica chinesa, Xangai. Outras cepas da gripe aviária, como a H5N1, têm circulado por muitos anos e podem ser transmitidas de ave para ave e ao ser humano, mas geralmente não de humano para humano.

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