segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

G7 e México consideram vacinação prioridade no combate à nova gripe

O Grupo dos Sete (G7, que reúne os países mais industrializados do mundo) e o México ressaltaram nesta sexta-feira (4), em Londres, que a vacinação é a grande prioridade contra a pandemia da nova gripe e acordaram manter a vigilância diante da evolução do vírus A(H1N1). A gripe foi o tema central da 10ª reunião ministerial da chamada Iniciativa Global para a Segurança Sanitária, um grupo formado pelo G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), México e pela União Europeia (UE). "A contínua ameaça da pandemia do A(H1N1) de 2009 significa que devemos seguir atentos sobre o futuro desenvolvimento da pandemia", afirma o comunicado conjunto divulgado pelo grupo, assessorado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os participantes da conferência concordaram em que "as vacinas seguem sendo a melhor proteção contra o impacto do vírus" e reiteraram "a importância de oportunas comunicações públicas para estimular uma ampla vacinação". "Levando em conta o crescente risco do vírus para certos segmentos de nossa população, continuaremos dando passos para atender os que correm mais riscos, como parte de nossas estratégias de vacinação", afirmaram os ministros.

Provisões
Os ministros de Saúde consideram também que o "sustento" da provisão de vacinas é "crucial", e se comprometeram a trabalhar com a OMS para apoiar os países em desenvolvimento que "necessitarem assistência para responder à pandemia". "As doenças não respeitam fronteiras, por isso necessitamos uma resposta internacional diante delas", disse a secretária de Estado britânica de Saúde Pública, Gillian Merron, anfitriã da reunião, realizada no palacete de Lancaster House, no centro de Londres. Por sua parte, o secretário mexicano de Saúde, José Ángel Córdova Villalobos, comemorou que o grupo tenha apoiado a proposta de realizar a 11ª reunião ministerial da Iniciativa Global para a Segurança Sanitária no ano que vem em seu país. "Nossas vivências enfrentando a pandemia do A(H1N1) ofereceram a esta iniciativa oportunidades de crescer e fortalecer", afirmou Villalobos. A comissária europeia de Saúde, Androulla Vassiliou, ressaltou a necessidade da cooperação internacional para estar "preparados diante de novos vírus".

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