Lêda Gonçalves
No boletim anterior referente à doença, divulgado no dia 9, a taxa de incidência dos casos suspeitos de febre de chikungunya para o Estado é de 452 casos por 100 mil habitantes. Foram notificados 908 (2,3%) casos em gestantes; destes, 389 (42,8%) foram confirmados.
A maioria dos casos positivos ocorreu em adultos, na faixa etária de 30 a 39 anos, sendo em idades compreendidas entre zero e 101 anos (mediana 40 anos e moda 27 anos). Confirmaram-se ocorrências em 189 ou 0,8% crianças com menos de um ano de vida. O sexo feminino foi predominante na maioria das faixas etárias, à exceção dos com idades entre cinco e 14 anos.

Ainda de acordo com a Sesa, 91,3% dos municípios, 168 de 184, têm notificações de suspeitos para a doença. Desse total, 119 ou 70,8% confirmaram a febre chikungunya.
Ações
Para evitar que uma epidemia da chikungunya possa ocorrer no próximo ano, a Sesa já está realizando um planejamento estratégico para o período. "Estamos propondo algumas iniciativas para os municípios do Interior dentro desse plano de ações. Temos que investir ainda mais naquelas que dão certo. Também vamos realizar reuniões com os novos gestores", informa a técnica do Núcleo de Controle de Vetores da Sesa, Ricristi Gonçalves.
O infectologista Ivo Castelo Branco reafirma que é impossível, sem a colaboração de todos, combater o mosquito transmissor da febre, o Aedes aegypti, vetor da dengue e também do zika. "Eu faço minha parte, você faz, seu vizinho faz, mas basta um deixar para lá e abrir guarda, o Aedes aegypti vai agir e se proliferar. Portanto, é um desafio imenso somar as ações do governo, recursos e 100% de população consciente. Sabemos como combatê-la e destrui-la, mas, infelizmente, estamos muito distantes disso", lamenta.
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