
Henrique Prata, gestor do Hospital do Câncer de Barretos, afirma que foi procurado pelas instituições depois que o hospital passou a ser chancelado pelo NCI (National Cancer Institute), dos Estados Unidos, no início do ano passado. "Antes éramos nós que íamos até eles. Agora nós estamos sendo convidados."
Prata afirma que um dos principais focos de interesse das instituições americanas no hospital brasileiro é seu banco de tumores -o maior do Brasil, com 26 mil amostras.
Algumas atividades previstas para as parcerias, como intercâmbio de profissionais e discussões conjuntas de casos por videoconferência, já estão sendo realizadas. Os programas incluem ainda projetos de pesquisa em conjunto.
No caso da Universidade Johns Hopkins, por exemplo, a parceria foi estabelecida para a realização de estudos na

Holanda
Outra novidade no Hospital do Câncer de Barretos é que a instituição importou da Holanda um protocolo de prevenção ao câncer que, de acordo com Henrique Prata, é um dos mais avançados do mundo.
O protocolo foi implantado no início deste ano no centro de prevenção ao câncer de mama do hospital, que faz exames de rastreamento em Barretos e em algumas cidades próximas - até o ano passado eram 77 municípios contemplados; agora, serão 212.
"O objetivo é atingir 80% da população alvo [mulheres com idade entre 40 e 69 anos]", afirma Prata.
O protocolo inclui o uso de mamógrafos digitais, que são mais precisos. Além disso, a interpretação de cada exame precisa ser feita por dois profissionais, que não têm acesso ao diagnóstico do outro. Se os resultados não coincidirem, o exame deverá ser encaminhado para um médico coordenador, que fará a avaliação final.
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