
Dos 8.175 óbitos confirmados pela Opas, 83 foram registrados do dia 19 ao dia 26 de março de 2010, na Argentina (36), México (25), Estados Unidos (16) e Peru (6).
Na América do Norte, "a atividade da doença respiratória aguda continua estável", mas, segundo a Opas, nas Américas Central e do Sul foram constatadas tendências crescentes da doença nas últimas semanas.
Vacinação
A principal medida para conter a pandemia continua sendo a vacinação, processo que começou no final do ano passado, com a distribuição de 20 milhões de doses nos EUA e 14 milhões no México.
Segundo a Opas, 2.670 mortes foram registradas nos EUA, um índice que as autoridades do país elevam para cerca de 12 mil. Já no México, a organização situa em 1.136 o número de óbitos, enquanto as autoridades nacionais apontam para 1.032.
Em março começou a campanha de vacinação no Brasil, que registrou 2.087 mortes, segundo a Opas. Na Argentina foram 626; no Equador, 124; na Bolívia, 59; em El Salvador, 33; em Honduras, 18; e no Chile, 155.
O Uruguai (20 mortes, segundo a Opas) comprou 1 milhão de vacinas, que já começaram a ser fornecidas gratuitamente.
O Paraguai (47 óbitos) anunciou que neste mês receberá 600 mil doses, a serem destinadas à imunização de grávidas, bebês, idosos, doentes crônicos e funcionários dos serviços de saúde.
No Peru (223 mortos), o primeiro caso registrado em 2010 foi o de uma jovem de 19 anos, que morreu grávida de oito meses. República Dominicana, com 23 casos mortais da doença; Guatemala, com 18; e Panamá, com 12 estão entre os países onde os efeitos da pandemia foram contidos.
Custos
Muitos países serão obrigados a vacinar apenas pessoas que fazem parte dos grupos de risco, devido aos altos custos da vacina.
Apesar de a Opas ter doado a vacina a países como Nicarágua (11 mortos) e El Salvador, outros tiveram pagar de US$ 1,5 milhão, como no caso da Costa Rica (56 mortos), por 199.300 doses, a US$ 25 milhões, como fez a Venezuela (133 mortos), por 5 milhões de doses.
A Colômbia (219 mortos) gastou US$ 57 milhões em 2 milhões de doses e o Brasil, US$ 600 milhões para obter 90 milhões de vacinas.
Outras nações da região, como a Argentina, foram além, e abriram uma licitação em fevereiro para produzir 9 milhões de doses durante o ano, com um custo mais de US$ 50 milhões.
Em Cuba (55 mortes, segundo a Opas), que iniciou na semana passada sua campanha de vacinação, o Ministério da Saúde está fornece

A pandemia gerou 265 mil hospitalizações nos EUA.
O Equador teve de investir entre US$ 6 milhões e US$ 10 milhões entre remédios, criação de unidades de cuidados intermediários e intensivos, equipamentos hospitalares, aumento de funcionários e planos de comunicação, disse a ministra da Saúde equatoriana, Caroline Chang.
O turismo foi um dos setores mais afetados, começando pelo próprio México, onde a queda da atividade econômica nos primeiros meses do surto foi de 37%, ou no Equador, onde as visitas às Ilhas Galápagos caíram 7% nos primeiros quatro meses de 2009.
O representante da Opas em El Salvador, José Ruales, disse que a expectativa para 2010 não é de "um surto de consequências maiores", mas que o vírus "comece a comportar-se como o da gripe comum, pois já é conhecido e há pessoas que adquiriram sistemas de defesa".
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