Depois dessa fatia que prioriza a conveniência e vê nos congelados e semiprontos seus aliados, os grupos mais significativos são os dos consumidores que colocam o prazer de comer acima de tudo e o dos que compram comida com base nas marcas de confiança -ambos com 23% das preferências.
Os alimentos saudáveis e sustentáveis ficaram em quarto lugar, sendo preferidos por apenas 21% dos pesquisados.

Os consumidores que priorizam alimentos saudáveis dizem procurar selos de qualidade, informações sobre a origem do produto e fabricantes que protegem o ambiente.
Segundo Antonio Carlos Costa, gerente do departamento de agronegócio da Fiesp, o mesmo consumidor que procura comida saudável se preocupa com sustentabilidade. "É uma pessoa com visão mais ampla. Pratica esporte, é mais preocupada com projetos sociais." Funcionais
Entre os participantes da pesquisa, 33% acreditam totalmente que alimentos funcionais trazem benefícios à saúde, e 51% acreditam parcialmente. Consumidores das classes D e E são mais céticos: 22% não creem nos benefícios, enquanto só 14% da população em geral não acredita nos funcionais.
A pesquisa perguntou também se as pessoas acham que no futuro os alimentos podem substituir os remédios. A maioria acredita que sim: 28% totalmente e 44%, parcialmente.
O rótulo dos alimentos é lido por 69% dos consumidores, ao menos de vez em quando, enquanto 30% nunca leem. Entre os que procuram as informações, 52% querem saber quantas calorias há na comida. O percentual é maior entre mulheres e pessoas mais escolarizadas e ricas.
A gordura é foco de atenção de 39%. A preocupação se explica: 40% acreditam estar acima do peso, e 59% dos pesquisados pretendem fazer uma dieta ou reeducação alimentar para perder os quilos a mais.
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