
Uma consulta antes da viagem para ter certeza de que a saúde está em dia também é recomendável, principalmente para quem sofre de alguma doença crônica. Sair da rotina pode fazer com que a doença se descompense. Para evitar qualquer problema é fundamental, no caso de quem toma remédios de uso contínuo, manter o tratamento de forma correta e não esquecer de tomar a medicação.
“Para os que fazem uso de medicamentos controlados como anti-hipertensivos ou insulina, por exemplo, a recomendação é levar consigo a quantidade prevista para a viagem. As condições de compra de medicamentos entre os países variam e em alguns locais só é possível comprar com prescrição médica”, alerta a médica Tania Chaves, infectologista responsável pelo Núcleo de Medicina do Viajante do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e membro da Sociedade Brasileira de Medicina de Viagem. Além dos remédios, é essencial também contratar um seguro médico que cubra todo tipo de emergência.
Refeições
Uma vez lá, é importante manter a atenção na hora das refeições. Algumas doenças como hepatite A, febre tifoide e diarreia são provocadas pelo consumo de água e alimentos contaminados. “Não se pode considerar a água como segura para consumo baseado em aparência, odor ou sabor”, reforça Rocha. Dependendo da região visitada, é importante ter cuidado com picadas de insetos que podem transmitir doenças como dengue e malária. As regiões consideradas de maior risco para malária são as províncias de Mpumalanga (incluindo o Kruger National Park), Limpopo, Northern e algumas regiões de KwaZulu-Natal. Segundo Rocha, é no amanhecer e no fim da tarde que os mosquitos estão mais ativos. Para evitar as picadas recomenda-se usar roupas claras, de mangas longas, calças compridas, aplicar repelente e utilizar mosqueteiros e telas nas janelas. “É preciso ficar atento a sintomas como febre elevada com calafrios, náuseas, vômitos, diarreia, dores pelo corpo e amarelão. Como o período médio de incubação é de duas semanas, recomenda-se procurar um médico se esses sinais aparecerem até seis meses depois do retorno”, alerta.
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