quinta-feira, 21 de julho de 2016

Após anunciar suspensão, Wada libera laboratório brasileiro para a Rio 2016

Agência Mundial Antidopagem anuncia decisão que tem efeito imediato para os Jogos

Por Rio de Janeiro
Rio 2016 doping LBCD Ladetec  (Foto: Reuters)Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) está liberado pela Wada (Foto: Reuters)


A Agência Mundial Antidopagem (Wada) anunciou nesta quarta-feira a liberação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) para realizar os exames durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, após suspensão provisória que havia sido imposta no último dia 24 de junho. A nota da agência é assinada por Sir Craig Reedie, presidente Comitê Executivo da Wada, e a decisão tem efeito imediato.
- A Wada está muito contente de anunciar que o credenciamento do laboratório do Rio foi restabelecido. Todas as partes trabalharam para resolver o problema identificado para que o laboratório pudesse funcionar de maneira otimizada para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, que começam em 5 de agosto. Os atletas podem estar confiantes de que as amostras antidopings foram fortemente analisadas no laboratório e que também serão durante os Jogos - afirmou Olivier Niggli, diretor-geral da Wada.
O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, e o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, acompanharam de perto nas últimas semanas, ao lado do Comitê Organizador Rio 2016 e do Comitê Olímpico Internacional (COI), o processo de auditoria e de revisão de procedimentos empreendido pela Wada. O laboratório da UFRJ, confirmado como instituição responsável pela realização dos testes antidopagem durante a Olimpíada, recebeu investimentos de R$ 188 milhões do governo federal e já realizou mais de 2,5 mil testes desde a sua reinauguração em 2015.
Para ser liberado, o LBCD teve que cumprir uma série de exigências para seguir os padrões exigidos pela Norma Internacional de Laboratórios (ISL). Membros da Wada estiveram no local para checar a qualidades dos equipamentos e do trabalho dos técnicos. Se a suspensão do credenciamento tivesse sido mantida, os testes antidopings da Rio 2016 teriam que ser mandados para um laboratório credenciado em outro país. Dessa forma, os resultados poderiam demorar até cinco dias, em vez de 24h, como está previsto sendo feitos no Brasil.

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