Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, um novo lote deve chegar em novembro. A pasta afirma também que não existe razão para preocupação, pois não há surtos e a doença não é considerada grave. Neste ano, foram registrados 10.018 casos, com 15 mortes.
Os números, diz o Estado, não chegam a preocupar, apesar do crescimento em relação ao ano passado, quando houve 7.000 casos e 7 mortes, o menor número da década, conforme o governo.
A catapora é transmitida pelo ar e pela saliva. É a doença mais contagiosa que existe, explica o médico infectologista Vicente Amato Neto. "Mas é uma doença benigna, que muito raramente tem complicações", afirma.
"Ela oferece riscos quando a criança, que é a vítima mais comum, já está em uma situação de imunodepressão. Por exemplo, um tratamento contra câncer ou Aids."
DESABASTECIMENTO
São Paulo é o único Estado que oferece a vacina na rede pública, conforme a Secretaria de Saúde. Mas ela é direcionada a focos da doença.
Se há dois casos ou mais em uma escola ou creche, a prefeitura é orientada a notificar o governo estadual, que aplica a vacina nas pessoas que não foram imunizadas nem tiveram a doença antes.
Por ano, o Estado compra 200 mil doses de vacina. Em 2010, porém, 140 mil unidades ainda não foram entregues devido a um desabastecimento mundial.
As 60 mil doses que chegaram foram usadas, principalmente, em cidades como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, que registraram aumento de 64% e 120%, respectivamente, nos casos em comparação com 2009.
QUALQUER IDADE
Quem contrai catapora deve procurar um médico. O tratamento inclui medicamentos e repouso.
É aconselhável que as pessoas que tenham entrado em contato diretamente com o doente sejam imunizadas.
Apesar de ser mais comum durante a infância, a doença pode atingir pessoas de qualquer idade. Entre os sintomas da catapora, estão: cansaço, febre, dor de cabeça e feridas, que causam coceira em todo o corpo.
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