
O bevacizumabe é do tipo de medicamento contra o câncer chamado “terapia alvo”: ele impede o crescimento dos vasos sanguíneos que fornecem nutrientes e oxigênio ao tumor, fundamentais para seu crescimento. A ideia é “matar o tumor de fome”. “Consequentemente, isso ajuda a controlar os sintomas”, diz o oncologista Artur Katz, do Hospital Sírio-Libanês.
Se não chega a “matar” o tumor, o bevacizumabe retarda o seu desenvolvimento, aumentando o tempo de vida dos pacientes. “Só com a quimioterapia, a expectativa de vida mediana (que exclui os extremos) é de dez meses. Junto com o medicamento, aumenta em dois meses.” Pouco? “O aumento parece modesto, mas é a primeira vez que proporciona sobrevida superior a um ano.” Katz diz que, há 20 anos, pessoas com câncer de pulmão não costumavam sobreviver seis meses após o diagnóstico. O bevacizumabe está sendo produzido pela Roche com o nome Avastin.
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