domingo, 18 de outubro de 2009

Dia do Médico

As grandes transformações que o país atravessa indicam a necessidade de ajudar as pessoas no processo de desenvolvimento social saudável. Qualquer política que seja formulada e executada deve atender ao complexo social e econômico, com objetivos e prioridades reconhecendo-se os direitos fundamentais dos cidadãos e o potencial do ser humano em questões de saúde, educação, segurança e habitação.É imperiosa a ação governamental estabelecendo diretrizes e acesso a serviços de saúde, combate a discriminação de modo que as pessoas se mantenham saudáveis como participantes comuns do desenvolvimento, e nunca como espectadores marginalizados e enfermos na sociedade em que vivem, à qual dedicam suas energias e experiências.Na Faculdade de Medicina, encontramos missionários com seus alunos pregando ensinamentos prodigiosos. São encontrados simultaneamente nas enfermarias, nos ambulatórios, nas salas de aula e cirurgia, nos laboratórios ou em qualquer parte onde a presença signifique Medicina, na maior exatidão do termo. Predestinados mestres orientando seus discípulos. No Hospital Walter Cantídio e na Maternidade Escola têm dedicado suas existências ao ensino e à cura de seus pacientes. Milhares de pobres ali encontram em condições dignas e saudáveis o meio sagrado de dar luz a uma vida.Esses abnegados homens que procuram na morte o segredo da vida. Eles estão por ai. Em dezenas, centenas e milhares de hospitais, em seus consultórios ou no meio do povo, iremos encontrar criaturas abraçadas com o trabalho, olhando para frente e para a cima. Seria impossível relacionar todos. Nada os intimida ou desestimula, os agrava ou consegue afastá-los de sua grande caminhada, porque a arte deles é santa e eles estão verdadeiramente mais próximos do reino dos justos e dos bem-aventurados de espírito.Nem sempre os médicos são reconhecidos pelo seu relevante papel na sociedade. Durante longo período em suas vidas, dia e noite, eles se dedicam à prática médica, muitas vezes sem qualquer interesse financeiro, e mesmo com prejuízo da própria saúde. Isso não existe em outra atividade profissional. As populações assistidas devem pelo menos externar o dever da gratidão, o qual não se exige, pois o ideal humanitário é muito superior às expressões do homem na terra. Agora principalmente, existe justa campanha da classe, reivindicando direitos, meios assistenciais e proventos mais dignos. Contudo eles prosseguem imperturbáveis e altaneiros na sua luta. Talvez o façam até por narcisismo, mesmo assim sua arte é divina. Nenhuma outra profissão chega tão perto de Deus. Apesar dos meios insuficientes e não serem proporcionados regularmente, os desempenhos das equipes são perfeitos. Estes abnegados médicos cumprem a missão com serenidade e competência. O destaque é consolidado pela posição expressiva dos cirurgiões, curando através de mãos milagrosas com o carisma de sacerdotes incentivados pela fé.Que seria da humanidade sem a Medicina? Só Deus sabe. Salve a Medicina e seus imbatíveis sacerdotes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário