segunda-feira, 5 de outubro de 2009

EUA iniciam vacinação contra gripe suína em funcionários de saúde

O governo americano iniciou nesta segunda-feira a campanha de vacinação contra a gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), nos Estados de Indiana e Tenesse. Segundo o jornal "Washington Post", os primeiros a serem vacinados são médicos, enfermeiras e outros funcionários da área de saúde, considerados prioritários na campanha de imunização contra o novo vírus.
Os funcionários receberam uma dose da vacina Flu Mist, em forma de spray nasal. A campanha, descrita pelo jornal como a mais ambiciosa campanha de vacinação do país, pretende imunizar ao menos metade da população antes da chegada do inverno no hemisfério Norte e de uma possível segunda onda da doença.Os EUA investiram US$ 2 bilhões para a compra de 250 milhões de doses da vacina e afirmou que está disposto a comprara vacina suficiente para imunizar todos os americanos. Uma pesquisa divulgada na sexta-feira passada pela Escola de Saúde Pública de Harvard mostra, contudo, que a população não está tão confiante com a fórmula --40% disseram ter certeza de que vão se vacinar e 50% disseram estar certos quanto à vacinação dos filhos.
Na lista de americanos com prioridade para receber a vacina estão bebês com menos de seis meses, funcionários da área de saúde, mulheres grávidas, adultos com problemas como obesidade, asma e diabetes e todos com idade entre 6 meses a 24 anos.
Os Estados ordenaram a vacina na semana passada. Cerca de 40 milhões de doses devem estar disponíveis até meados de outubro e outras 10 milhões a cada semana a partir de então.
Pandemia
A gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1), já infectou 343.298 pessoas no mundo todo e matou ao menos 4.108, segundo a OMS, em seu balanço semanal sobre a doença que se tornou a primeira pandemia do século 21.
Os dados correspondem aos casos contabilizados até 27 de setembro passado. A agência da ONU destacou ainda que os números dizem respeito aos diagnósticos confirmados em laboratório, motivo pelo qual o total de casos pode ser maior.

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