domingo, 25 de outubro de 2009

Gripe suína: emergência nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou a gripe suína como emergência nacional em documento assinado na noite de sexta-feira, informou ontem a Casa Branca. A medida visa a aumentar a agilidade do tratamento de doentes, pois dá aos profissionais de saúde a permissão para ignorar algumas regras federais de admissão e alocação de pacientes.Segundo o texto, o país toma providências "sem precedentes para conter a pandemia emergente". Também é citado o potencial que a gripe suína tem de "sobrecarregar os recursos de atendimento à saúde". Com a decisão, a chefe do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, Kathleen Sebelius, tem a prerrogativa de ignorar diretrizes federais ao abrir locais alternativos de atendimento em escolas ou centros comunitários ou salas de emergência fora de hospitais para proteger pacientes não infectados. E hospitais poderão alterar regras de admissão de pacientes - por exemplo, exigindo menos informações do que o normal - para acelerar o acesso ao tratamento.Segundo a Casa Branca, a iniciativa não é uma resposta a um surto específico, mas sim uma medida preventiva para facilitar a tomada de decisões no caso de uma forte onda da doença, prevista para os próximos meses de inverno.A pandemia de gripe suína, cujos primeiros casos foram registrados no México em abril, teria matado mais de mil pessoas nos Estados Unidos - 10% delas seriam crianças. No país, a doença estaria espalhada em 46 Estados e teria causado a hospitalização de mais de 20 mil pessoas. Uma campanha de vacinação está em curso, mas a expectativa inicial de ter 120 milhões de doses disponíveis neste mês não foi cumprida: até quarta-feira, haviam sido entregues apenas 11 milhões.

Nenhum comentário:

Postar um comentário